Governo Federal anuncia 2ª edição do CNU com 3.352 vagas para 35 órgãos
Edital será lançado em julho; provas objetivas estão previstas para 5 de outubro

O Governo Federal confirmou nesta segunda-feira (28) a realização da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), com oferta de 3.352 vagas distribuídas entre 35 órgãos públicos. A informação foi divulgada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante coletiva de imprensa em Brasília (DF).
Serão 2.180 vagas para provimento imediato — 1.672 para nível superior e 508 para nível médio — e 1.172 vagas para cadastro de reserva. A previsão é de que o edital seja publicado em julho, com início das inscrições na mesma época. A prova objetiva está marcada para 5 de outubro.
De acordo com a ministra, o concurso busca repor quadros no serviço público federal e ampliar o acesso às carreiras públicas. “Um grande número de servidores está se aposentando. A ideia é contratar de forma periódica e ampla para termos um serviço público que represente melhor a sociedade brasileira”, disse Esther Dweck.
O novo CPNU terá nove blocos temáticos, mantendo o modelo de lista de preferência para diferentes cargos dentro de cada bloco. As provas devem ser realizadas em cerca de 228 cidades.
Entre os principais cargos de nível superior estão, Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas) e Analista Técnico de Defesa e Justiça (250 vagas). Já para nível médio, há oportunidades em órgãos como ANP, Anac, Anatel, ANM, ANS, Antaq, ANTT e Anvisa.
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O cronograma divulgado prevê:
- Edital e início das inscrições: julho de 2025
- Prova objetiva: 5 de outubro de 2025
- Prova discursiva: 7 de dezembro de 2025 (para habilitados)
- Divulgação dos resultados: fevereiro de 2026
A convocação para a segunda fase respeitará o critério de chamar nove vezes o número de vagas disponíveis para cada cargo.
Entre as novidades da segunda edição estão a adoção de um edital unificado para todos os blocos e o uso de código de barras no cartão-resposta para identificar os candidatos de forma automática, substituindo o preenchimento manual. A medida visa garantir o anonimato e agilizar a correção das provas.
O primeiro CPNU, realizado em 2024, contou com mais de 2,11 milhões de inscritos e ofereceu 6.640 vagas em 21 órgãos. As provas foram aplicadas em 228 municípios, permitindo que candidatos se deslocassem em média até 100 km de suas residências. Entre os aprovados, 24,5% são pessoas negras, 2,3% indígenas e 6,8% pessoas com deficiência.
*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Emilly Melo, repórter do Núcleo de Política e Economia)
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