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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Tem que sofrer para aprender e reagir?

Carlos Ferreira
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O Remo teve contra a Tuna a atitude competitiva que faltou contra o São Raimundo-RR, por soberba. Tem que sofrer para aprender? Como funcionam as cobranças no Baenão? Sem essas respostas, não haverá lição.

O Paysandu completou três jogos sem vencer e carrega esse "peso" para o jogo de quinta-feira contra o Manaus, já sob novo comando: Luizinho Lopes no lugar de Márcio Fernandes. Já foi assumido que está faltando atenção e concentração diante de adversários inferiores. Ou seja, soberba! Um pecado que merece atenção imediata do novo comandante. A falta de responsabilidade não combina com profissionalismo, principalmente em projetos de investimentos recordes na história dos dois clubes.

O Leão já teve prejuízos financeiros e morais ao sair precocemente da Copa Verde. O Papão tem motivos de sobra para estar alerta.

Nicolas e seu gol sem bola

Ver imagens na TV ou olhar à distância não basta para entender. Só quem é obrigado a jogar no gramado do Diogão pode saber dos efeitos danosos aos atletas e ao público do futebol. Nicolas tem toda razão no desabafo. É mesmo uma vergonha que se repete a cada ano.

Se é verão, o terreno fica muito duro. Se é inverno, enlameado. A FPF aprova por razões políticas, o Bragantino não abre mão de jogar em Bragança por compromissos comerciais (talvez também políticos), e o futebol que se dane. Nicolas fez um gol sem bola no seu incisivo desabafo, como já tinha feito no ano passado.

BAIXINHAS

  • Márcio Fernandes por Luizinho Lopes não é trocar seis por meia dúzia? O tempo dirá, mas são técnicos da mesma prateleira no mercado do futebol. Luizinho foi campeão paraense em 2014, no Remo, como auxiliar de Roberto Fernandes.

  • O Manaus, adversário do Papão na quinta-feira, é comandado pelo ex-tunante Júlio César Nunes e tem dois atletas ex-Remo (o goleiro Gustavo, em 2012, e o atacante Renanzinho, em 2023) e um ex-Paysandu (o volante Gilson Alves, em 2015).

  • Fase das lesões musculares tanto no Papão quanto no Leão. São lesões leves, naturais para um começo de temporada tão intenso. A mais "delicada" é a do azulino Dodô (grau dois), que está sendo recuperado para o Re-Pa. Os demais voltam antes.

  • Marcos Braz não será contratado pelo Remo. O que está começando é uma parceria em que o ex-vice do Flamengo se torna mais um "homem de mercado" do Leão, com participação nos lucros dos negócios que ele viabilizar. Negócios que envolverão jogadores e patrocínios.

  • Pedro Delvalle, Giovanni, Juninho, Marlon (agora utilizado na posição original) e o garoto Kauã Hinkel. O Paysandu tem cinco meias e, na prática, não tem nenhum. O baixo desempenho do time tem muito a ver com esse vazio.

  • Decisão por pênaltis: o terror do Leão. Cinco derrotas consecutivas do Remo em decisões nos pênaltis: duas para o Paysandu na Copa Verde, uma para o Corinthians na Copa do Brasil, uma para o Águia no Parazão 2023 e outra para o São Raimundo-RR. A última vitória do Leão foi na decisão da Copa Verde 2021, contra o Vila Nova.

  • Ao contrário do rival, o Paysandu venceu suas cinco últimas decisões por pênaltis, todas na Copa Verde. Duas contra o Remo, uma contra o Princesa do Solimões, uma contra o Vila Nova e outra contra o Porto Velho.

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Carlos Ferreira
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