Fiéis cortam os rios de Belém em embarcações para acompanhar o Círio Fluvial

Romaria, que é a quarta oficial da festa nazarena, durou 2h28

Emilly Melo
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Centenas de embarcações cortaram os rios de Belém para acompanhar o Círio Fluvial na manhã de sábado (12/10). A Imagem Peregrina chegou às 8h20 no Trapiche de Icoaraci, 10 minutos antes do previsto, após 2h55 de traslado da Romaria Rodoviária. A quarta romaria oficial partiu por volta de 9h pela Baía do Guajará e durou 2h28min rumo à Escadinha do Cais do Porto, na praça Pedro Teixeira - avenida Marechal Hermes, onde recebeu as honrarias de Estado e seguiu ao encontro dos romeiros da motorromaria.

Cerca de 50 mil pessoas 200 embarcações participaram do traslado fluvial, no qual teve como destaque a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acompanhado da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, Janja, além do governador Helder Barbalho e o ministro das Cidades do governo federal, Jader Filho.

A Imagem Peregrina é levada no navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, que foi decorado por Simone Cosme. A organização e controle de toda a romaria fluvial é de responsabilidade da Marinha. O trajeto tem em torno de 18,5 quilômetros.

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A primeira Romaria Fluvial foi realizada pela então Companhia Paraense de Turismo em 1986. Muitas embarcações celebram missas, entoam louvores e graças à imagem durante o percurso em navios, lanchas e jet skis. 

O comunicador social José Kaeté, de 31 anos, participou pela primeira vez do Círio Fluvial neste ano. “Sempre acompanhava pela televisão e, pela primeira vez, consegui vir num barco, me deslocar de Belém até Icoaraci e fazer esse cortejo”. Natural do município de Capanema, ele acredita que a romaria fluvial é um reflexo das raízes ribeirinhas dos paraenses. 

image José Kaeté participa pela primeira vez do Círio Fluvial (Arquivo pessoal)

“É impressionante como a nossa cultura local influencia tudo o que está ao nosso redor. Ter uma procissão de barcos é porque a nossa cultura é ribeirinha, ela é das águas, é dos rios e foi muito lindo ver a mobilização das pessoas para estarem presentes neste momento. Você vê os diversos barcos que existem na Amazônia, acho que a cultura nessas manifestações fica muito forte para mim e é super emocionante ver todo mundo reunido para fazer esse cortejo nas águas”, destaca Kaeté.

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