Círio 2024: veja como foi a vistoria no trajeto do traslado Ananindeua-Marituba

O objetivo é avaliar o percurso da procissão para saber sobre as condições das vias de todo o trajeto e fazer os reparos necessários

Dilson Pimentel e Lucas Quirino
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Representantes da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), da Diretoria da Festa de Nazaré, da Polícia Rodoviária Federal  e de órgãos de trânsito e de segurança realizaram, na manhã desta segunda-feira (16), uma vistoria no trajeto do Traslado de Ananindeua e Marituba. O objetivo é avaliar o percurso da procissão para saber sobre as condições das vias de todo o trajeto e fazer os reparos necessários, principalmente no trecho da BR 316. 

Após esta vistoria, a DFN vai analisar se algum trecho precisa de intervenção que possa modificar o percurso da romaria. O trajeto final da procissão será divulgado na entrega do roteiro das procissões, dia 1 de outubro, a partir das 19h, no auditório Dom Vicente Zico, no Centro Social de Nazaré.

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O diretor de Procissões da Diretoria da Festa de Nazaré, Antônio Sousa, explicou que uma das preocupações da Diretoria fica no trecho das obras do BRT-Metropolitano, na rodovia BR-316. “Apesar de terem nos garantido que vão fazer de tudo para facilitar o percurso nesse perímetro, temos essa preocupação. Também temos a questão do retorno que é feito depois do viaduto do Coqueiro, que, se não for possível, temos que achar uma solução também”, disse. 

Antônio Sousa aponta outras preocupações, como a existência de possíveis obras no decorrer do percurso, buracos nas vias ou resto de obras deixados que possam de alguma forma impactar no fluxo do traslado. “Desde o ano passado, o percurso é de 53 quilômetros, com um tempo estimado de 10 horas, com saída às 8h e perspectiva de chegar às 18h. Mas, se tiver alguma alteração para o percurso deste ano, ela será comunicada. O resultado de toda essa análise será divulgado dia 1º de outubro”, contou o diretor. 

Pontos que merecem atenção

O diretor de Política de Segurança Pública e Prevenção Social da Segup, o tenente-coronel da Polícia Militar do Pará Castro Alves, indicou que uma das principais preocupações é ponto próximo ao Shopping Castanheira e com as passarelas presentes na rodovia BR-316.

“Nós temos mais atenção com a obra na BR-316, que é para ver se está tudo já preparado para que a gente possa fazer algumas manobras. Como o retorno da primeira parada, o retorno para sair para dar continuidade à procissão. Então, esse talvez seja o principal ponto. Temos um outro ponto ali próximo ao Shopping Castanheira que também merece um cuidado, também pelo estreitamento, e as passarelas também são uma preocupação constante para nós”, disse o representante da Segup.

O major Eduardo Rio Branco, do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, alerta também para a preocupação com as passarelas. É que, durante a procissão, é comum os fiéis se aglomerarem nas passarelas, podendo gerar algum risco às pessoas e as estruturas da obra. 

“A passarela é uma estrutura que não foi dimensionada para a população ficar em pé, mas sim para o público dela ficar transitando. Então, quando você fica em pé em cima dela, você já está usando ela com uma aplicação que não foi desenvolvida", disse. "Com isso, a gente vai verificar esses pontos se tem passarela sensível, com um deterioramento muito elevado, para evitar que essas pessoas que ficam lá na passarela venham a correr risco de, de repente, ter algum tipo de incidente lá”, explicou o major do Corpo de Bombeiros.

Acréscimo de 1,3 km no trajeto

Com algumas alterações que estão sendo estudadas pelos organizadores, a tendência é que o percurso do traslado possa aumentar em cerca de 1,3 km, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que também integrou a equipe de fiscalização nesta manhã.

“Houve algumas mudanças no percurso, principalmente em relação ao trajeto que vai percorrer o bairro do Coqueiro, que vai haver um retorno logo após em função das obras. E também no bairro Icuí-Guajará, onde tem uma mudança em relação à rua Santa Fé, pois o percurso irá seguir reto, não dobrando mais nessa rua. Então, essas mudanças no percurso vão gerar um acréscimo de aproximadamente 1.300 metros”, disse o policial rodoviário federal M. Müller.

Lucas Quirino (Estagiário sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade)

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