Viúva de pastor que prometeu ressuscitar em três dias revela que viu um clarão no enterro

A mulher ainda afirmou que seu corpo não tinha qualquer mau cheiro e que não se importa com as brincadeiras que estão sendo feitas na internet

O Liberal

A viúva de Huber Carlos Rodrigues, Ana Maria Oliveira Rodrigues, revelou que viu um 'clarão' durante o enterro do pastor, que havia prometido ressuscitar três dias após a sua morte. Ele morreu na última sexta-feira (22) por complicações cardiorrespiratórias, mas só foi sepultado na noite de segunda-feira (25), quando o período de três dias foi finalizado. As informações são do Uol.

"Não me importo com as brincadeiras, eu entendo. Mas muita gente que estava do lado de fora da capela viu um clarão no céu na hora em que o Huber tinha pedido para ser feito o sepultamento. Ele foi muito claro quanto ao horário. Ele tinha muito medo de ser enterrado vivo", revelou ela ao jornal O Globo.

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image Corpo do pastor que prometeu ressuscitar no terceiro dia é enterrado após o fim prazo
Huber Carlos Rodrigues deixou uma declaração afirmando que passaria por um 'mistério de Deus'

Antes da sua morte, em 2008, Huber escreveu uma declaração afirmando que teve divinas revelações do Espírito Santo e que passaria por um 'mistério de Deus', ressuscitando três dias após sua morte. O documento foi assinado por duas testemunhas. Esperando pela ressuscitação, fiéis se aglomeraram em frente a funerária e pediram para que a tampa do caixão fosse aberta.

Segundo a viúva, sua fé não ficou abalada quando ele não ressuscitou. "Deus sabe o que faz, a minha fé não ficou abalada, muito pelo contrário, foi avivada. Eu estou com a minha consciência tranquila de que atendi a um pedido do meu marido, que tanto bem fez para esta comunidade", continuou.

A mulher ainda comentou um dos trechos da declaração, que afirmava que o corpo do homem não iria se decompor e nem ter mau cheiro. "De fato, eu sou testemunha de que ele não exalava qualquer mau cheiro. A pele dele era íntegra, mesmo sem ter passado pelos procedimentos de conservação do corpo. Isso nunca aconteceria, numa situação normal, com uma pessoa que estivesse morta há tanto tempo, porque o odor seria muito forte", disse Ana.

O casal foi diagnosticado com covid-19 na mesma época, porém, o pastor acabou sendo internado por complicações da doença.  Na quinta-feira (21), foi o último dia que ele pôde ver a mulher através de um celular.

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