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'Temos que cuidar das vítimas', diz Lula sobre famílias desabrigadas no Maranhão

São cerca de 35,9 mil famílias afetadas e pelo menos 7,7 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas

O Liberal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento à imprensa neste Domingo de Páscoa (9) para falar sobre a situação da região de Trizidela do Vale, no Maranhão, atingida pelas fortes chuvas e enchentes que ocorreram nos últimos dias. Pela manhã, Lula se reuniu com prefeitos e autoridades locais. Até o momento, entre os 217 municípios, 64 deles estão em estado de emergência. São cerca de 35,9 mil famílias afetadas e pelo menos 7,7 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas.

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“Vim aqui para fazer aquela visita de conforto às pessoas que estão passando necessidade. Eu sei o que esse povo passa. Deixar suas casas, móveis e, às vezes, perder tudo o que tem. Precisamos convencer as pessoas que não é possível construir uma casa em um lugar onde sabemos que vai dar enchente. Em 2009, eu vim para Bacabal, no mesmo rio e na mesma enchente. Vamos sofrer enchentes quando a chuva for demais. Temos que cuidar das pessoas que foram vítimas. Elas pedem coisas que o governo pode fazer. (...) Não é possível esse país dar certo se não tiver uma combinação entre prefeitos, governadores e o presidente da república”, relatou o presidente.

Comitiva presidencial foi até a região

A comitiva presidencial que acompanhou Lula na visita foi composta pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; Paulo Pimenta; Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés; Trabalho e Previdência, Luiz Marinho e das Cidades, Jader Filho.  O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), também acompanha a comitiva.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), contou sobre as medidas adotadas para ajudar as vítimas atingidas pela enchente.

“Estamos com um grande programa, ainda criado no governo de Flávio Dino, chama-se ‘Peixe na Mesa’ e o programa de destruição de cestas básicas. Já foram 700 mil quilos de peixes distribuídos e 220 mil cestas básicas. Se precisar, vamos comprar mais. Não existe preço para essa situação”, comentou.

Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, evidenciou o trabalho federal em parceria com o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB) e os prefeitos do Estado, com os trabalhos de ajuda humanitária.

“São 64 municípios em situação de emergência, dos quais 53 estão reconhecidos pelo Governo Federal. Estamos atuando, desde o primeiro momento, junto com as equipes da Defesa Civil estadual e municipais nos planos de trabalho. As nossas equipes, lideradas pelo secretário nacional de Defesa Civil (Wolnei Wolff), continuam mobilizadas com a equipe do Brandão (governador do Maranhão) e de todos os prefeitos e prefeitas da região, para ampliar a assistência. No primeiro momento, o plano de ajuda humanitária. Já começamos a trabalhar os planos de restabelecimento e, no que for necessário, reconstruir algum bem público que seja destruído, que por ventura seja destruído pelo evento, é orientação do presidente Lula que a gente faça também”, disse Waldez.

Após o pronunciamento, Lula retornou para Brasília. Na próxima terça-feira (11), o presidente fará uma viagem à China. 

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