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Tatuagens e fraturas podem ajudar na identificação das vítimas da queda de avião em SP

A Defesa Civil e as autoridades competentes seguem investigando as causas da queda do avião, que ocorreu na cidade de Vinhedo, a aproximadamente 100 km de São Paulo.

O Liberal

Familiares das vítimas do acidente aéreo envolvendo um avião da VoePass enfrentam momentos de dor e angústia enquanto passam por um processo de triagem no Instituto Oscar Freire, na zona oeste da capital paulista. A triagem tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar na identificação dos corpos das vítimas.

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De acordo com o capitão Farina, da Defesa Civil de São Paulo, esse processo é crucial para facilitar o reconhecimento das vítimas. "Nós temos aqui as pessoas do Instituto Médico Legal (IML) que entrevistam os familiares buscando informações como, por exemplo, se a vítima já teve alguma fratura, se a pessoa tem alguma tatuagem, se possui alguma prótese no corpo, entre outras características que possam ajudar nessa busca", explicou o capitão.

A coleta de DNA dos familiares também é uma etapa importante neste processo. Na sexta-feira (9/8), o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), afirmou que parte das famílias já havia realizado a coleta de DNA no Aeroporto de Cascavel, em uma tentativa de acelerar o processo de identificação.

Entre as vítimas, encontram-se cidadãos portugueses e venezuelanos, o que amplia o drama internacional da tragédia. A movimentação no Instituto Médico Legal foi intensa, com famílias chegando a todo momento na esperança de receber informações sobre seus entes queridos.

Até a manhã deste sábado, cinco famílias já haviam passado pela triagem no IML, enquanto o local recebia 37 corpos para perícia. O processo de identificação é minucioso, envolvendo a comparação das informações fornecidas pelos familiares com os dados coletados nos corpos. Os dois primeiros corpos identificados foram os do piloto Danilo Santos Romano, de 35 anos, e do copiloto Humberto Campos Alencar e Silva, de 61 anos.

A Defesa Civil e as autoridades competentes seguem investigando as causas da queda do avião, que ocorreu na cidade de Vinhedo, a aproximadamente 100 km de São Paulo. Equipes de resgate e policiais permanecem no local, enquanto o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) reafirma que a aeronave não declarou situação de emergência antes da queda.

 

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