Suspeita de matar mulher com bombons envenenados é presa; ciúme teria motivado o crime
A suspeita teria cometido o crime por ciúmes do ex-companheiro com a vítima, que tinham uma relação amigável
Uma mulher, identificada como Susane Martins da Silva, suspeita de ter enviado os bombons envenenados que mataram Lindaci Viegas Batista de Carvalho, de 54 anos, foi presa nesta quarta-feira (24), pela 20ª DP do Rio de Janeiro. Os policiais chegaram até a suspeita por meio do motoboy contratado para fazer a entrega.
Segundo o departamento competente, a prisão temporária foi decretada pelo plantão judiciário, cuja a mesma deve responder por homicídio duplamente qualificado, provocado pelo envenenamento e por motivo fútil.
Motivação
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por ciúmes. Lindaci e Susane se relacionaram, em momentos distintos, com um homem identificado como Mário Sérgio.
Lindaci passou quatro anos sendo companheira de Mário Sérgio e os dois continuaram mantendo contato de forma cordial após o término do relacionamento. O homem, então, iniciou um relacionamento com Susane, visto como “conturbado”, que teria durado dois anos. Mário Sérgio, inclusive, está preso pela Lei Maria da Penha, expedida após denúncia de Susane.
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No entanto, Susane tinha ciúmes da relação de Lindaci e do ex-companheiro, onde acreditava que eles estavam tendo um caso, o que não foi confirmado pela polícia. “Susane sempre desconfiou que Mario Sérgio estava lhe traindo com Lindaci e resolveu se vingar justamente no dia do aniversário desta para não chamar a atenção, dando-lhe flores e bombons que estavam envenenados”, explicou a 20ª DP.
Motoboy
Lucas David, motoboy que realizou a entrega do “presente”, procurou a 39ª Delegacia de Polícia para esclarecer os fatos a partir da versão dele. “Fui numa entrega inocente. Vim aqui comprovar meus erros, os erros que não são meus. Estou totalmente certo de que essa mulher [Susane] fez uma barbaridade e quis me prejudicar. Prejudicou uma família em que veio a óbito uma senhora. Sou inocente e vim aqui provar”, disse o trabalhador.
*(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)
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