Substância que pode evitar a evolução da doença de Parkinson é descoberta em estudo da USP
Nos experimentos conduzidos em camundongos, esse composto reduziu cerca de 60% da morte celular cerebral
Durante experimentos conduzidos em camundongos, uma nova substância testada por pesquisadores da Universidade de São Paulo reduziu cerca de 60% da morte celular cerebral dos roedores que receberam uma toxina que simula os efeitos de Parkinson. Os resultados sugerem a possibilidade do composto reduzir a evolução da doença. A substância testada é baseada em tirosina, aminoácido que pode ser produzido naturalmente pelo organismo ou ser ingerido através de alimentos e suplementos. Ela age diretamente no TRPM2, um dos canais de entrada de cálcio nas células cerebrais. As informações são do portal Canal Tech.
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Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Molecular Neurobiology. Os camundongos foram divididos em dois grupos: o primeiro recebeu a substância à base de tirosina; o segundo, não. Foi feita então uma comparação entre os neurônios de todos.
Os pesquisadores notaram um menor prejuízo com a administração da substância, tanto em termos comportamentais como em termos do número de células e terminais degenerados. Os camundongos que não receberam a substância apresentaram um resultado notavelmente pior nos testes comportamentais, pois com o bloqueio do canal de entrada de cálcio, a degeneração de neurônios diminui.
Isso sugere que o material pode ajudar no desenvolvimento de terapias contra Parkinson no futuro.
A doença
O Parkinson pode ser causado por disfunções metabólicas e acúmulo anormal de proteínas, a neuroinflamação do cérebro, o estresse oxidativo provocado pelo acúmulo de espécies reativas de oxigênio ou pelo aumento na atividade dos canais de entrada de cálcio.
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