Sócios da 123Milhas têm bens bloqueados por determinação da Justiça de MG

Por determinação da Justiça de Minas Gerais, foram bloqueados os bens no valor de R$ 50 milhões dos sócios da 123 Milhas. A decisão ocorreu na quarta-feira (13).

O Liberal
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Por determinação da Justiça de Minas Gerais, foram bloqueados os bens no valor de R$ 50 milhões dos sócios da 123 Milhas.  A decisão ocorreu na quarta-feira (13). Com isso, o patrimônio pessoal de Ramiro Madureira e Augusto Madureira serão bloqueados para garantir o pagamento de créditos aos consumidores lesados. 
A decisão foi proferida pelo juiz Eduardo Henrique de Oliveira, da 15ª Vara Cível de Belo Horizonte. O magistrado aceitou pedido do Ministério Público para desconsiderar a personalidade jurídica da empresa e bloquear os bens pessoais dos sócios
“Estão presentes a probabilidade do direito e o risco ao resultado útil do processo, este caracterizado pela necessidade de não obstaculizar a integral reparação dos danos causados, resguardando-se de pronto algum numerário para o ressarcimento futuro dos milhares de consumidores lesados, devendo preponderar o interesse coletivo, em detrimento da separação entre a pessoa jurídica e seus sócios”, decidiu o juiz. A empresa declarou que ainda não foi notificada da decisão, mas vai recorrer dentro do prazo legal.
 

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A ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia decidiu manter a quebra de sigilos bancário e fiscal dos empresários Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, sócios da empresa 123Milhas. A decisão ocorreu na terça-feira (5)

Em agosto, a 123 Milhas suspendeu a emissão de passagens para embarque previsto entre setembro e dezembro deste ano. O cancelamento se deu em viagens já contratadas da linha “Promo”, de datas flexíveis. O prejuízo aos consumidores é investigado pela Justiça e a Secretaria Nacional do Consumidor. “NEGÓCIO EQUIVOCADO” Em depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras na Câmara dos Deputados, no início de setembro, o sócio da 123Milhas, Ramiro Madureira, disse que o modelo de negócio equivocado levou à falência da empresa.

Segundo ele, a empresa acreditava que os custos iriam reduzir a partir da recuperação do mercado de viagens após a pandemia, o que não ocorreu. O modelo dependia de novas compras no site, que foi menor que o esperado.
 

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