Caso Bruno e Dom: servidores e indígenas protestam na sede da Funai, em Brasília

O ato é por justiça para o indigenista e o jornalista inglês assassinados na Amazônia

Carolina Mota
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Uma paralisação está sendo realizada em frente ao prédio da Fundação Nacional do Índio (Funai), na manhã desta quinta-feira (23), em Brasília. Indígenas e servidores da Funai pedem para que os culpados pelas mortes do indigenista Bruno Pereira e do Jornalista inglês Dom Philips sejam devidamente identificados e responsabilizados.

Os servidores também realizam uma paralisação nacional de 24 horas sobre a continuação das investigações contra a "ampla cadeia de crime organizado instalada na terra indígena do Vale do Javari, no Amazonas" e pela "proteção dos indigenistas, dos povos indígenas e de suas lideranças, organizações e territórios". As informações são do G1.

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As mobilizações dos servidores iniciaram após o desaparecimento do indigenista e do jornalista. Na época, o grupo pedia mais empenho nas buscas pela dupla e melhores condições de trabalho.

No ato de hoje, os participantes carregam cartazes com as fotos de Dom e Bruno e pedem mais proteção aos seus povos. A movimentação está sendo acompanhada pela Polícia Militar.

Morte de Bruno e Dom

Os corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, que estão em Brasília, serão liberados paras famílias nesta quinta-feira (23), de acordo com a Polícia Federal. A liberação ocorre após a conclusão das perícias.

Os dois desapareceram em 5 de junho e os restos mortais deles foram encontrados no dia 15 do mesmo mês, após um dos suspeitos confessar envolvimento no crime. Três homens estão presos pelo no assassinato, mas a PF ainda apura envolvimento de mais pessoas.

Carolina Mota, estagiária da redação, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do núcleo de Política.

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