Sem 'sargenta' ou 'soldade': Argentina proíbe uso de linguagem inclusiva nas Forças Armadas
Documento de 2020 assegurava que a pasta argentina companhia as mudanças culturais de gênero
O Ministério da Defesa da Argentina publicou uma resolução que proíbe o uso de linguagem inclusiva nas Forças Armadas. Segundo o documento publicado na segunda-feira (26), os termos como “sargenta”, “caba” ou “soldade” estão proibidos.
"Proíbe-se a utilização da chamada 'linguagem inclusiva' no âmbito do Ministério da Defesa, das Forças Armadas e dos órgãos descentralizados do ministério", diz o texto firmado na sexta-feira pelo ministro Luis Petri e publicado hoje no site da Presidência.
Também não serão permitidas as estruturas para se referir às pessoas não-binárias, como "soldadxs" ou "soldades".
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"Deverá ser utilizado o idioma castelhano [espanhol], conforme a normativa e regulamentação que rege cada área respectiva, sob os termos e regras estabelecidas pela Real Academia Espanhola (RAE) e os regulamentos e manuais vigentes nas Forças Armadas", diz a resolução.
"Qualquer desvio ou desnaturalização do castelhano que não esteja padronizado ou respaldado por um marco legal correspondente, pode induzir a interpretar equivocadamente o que se deseja dispor ou ordenar, afetando sua execução", detalha o texto.
Embora a linguagem inclusiva não fosse regulamentada, um documento de 2020, do governo anterior, assegurava que a pasta seguiria “acompanhando as mudanças culturais nas relações de gênero que foram forjadas através de anos de compromisso das mulheres".
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