Secretarias estaduais pedem ao MEC para adiar Novo Ensino Médio para 2025
Na segunda-feira (28), técnicos do Ministério e das entidades irão se reunir novamente para analisar ponto a ponto da proposta
Nesta terça-feira (22), os secretários estaduais de educação entregaram ao Ministério da Educação (MEC) um pedido para adiar as mudanças do Novo Ensino Médio para 2025. Mais de 80% dos estudantes de ensino médio são da rede estadual. Os secretários dos estados acham que foram pouco ouvidos até o momento e, segundo eles, as mudanças devem ser menos impactantes do que sugeriu o governo.
Na proposta do MEC, apresentada no início do mês, a carga horária das matérias obrigatórias aumentaria de 1800 para 2400 horas/aula. Para o Conselho Nacional dos Secretários de Educação, o Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais é preciso um meio termo, de 2100 horas/aula. E o restante ficaria para a parte diversificada do currículo.
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Eles também não concordam com a limitação de itinerários formativos, a parte da grade que o estudante pode escolher. As entidades querem que os estados tenham autonomia e não uma regra geral. Os conselhos também querem, ao contrário do governo, que seja permitida a educação à distância no ensino médio. E que as mudanças passem a valer a partir de 2025.
Desde o mês de abril, o calendário da reforma do ensino médio está suspenso pelo MEC. Na próxima segunda-feira (28), técnicos do Ministério e das entidades irão se reunir novamente para analisar ponto a ponto da proposta.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).
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