Quadrilha é investigada por vender xarope de açúcar como se fosse mel
Açúcar era comprado por cerca de R$ 3 o quilo e, após a adulteração, com a colocação da embalagem falsificada, “mel” era vendido por R$ 60
Na manhã desta quarta-feira (21), a Polícia Federal deflagrou a Operação Xarope II, que visa combater a falsificação de mel. Segundo as investigações, o açúcar era comprado a cerca de R$ 3 o quilo e, após a adulteração, era repassado como mel por R$ 60.
Na intenção de ludibriar o consumidor, os criminosos inseriam favos de mel verdadeiros em embalagens e preenchiam com o xarope extremamente doce.
O produto movimentou aproximadamente R$ 4 milhões em 2023 às quadrilhas que destinavam o mel para consumidores de Minas Gerais e São Paulo. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, adulteração de substância e falsificação de selo ou sinal público, com até 22 anos de reclusão mais multa.
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A ação tem apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) de Minas Gerais. Cerca de 80 policiais federais cumprem, no município de Campestre (MG), na região sul do estado, 16 mandados de busca e apreensão expedidos pela Subseção Judiciária Federal de Poços de Caldas (MG).
Na primeira fase da operação, em novembro de 2021, as equipes cumpriram 14 mandados, e a Justiça determinou o sequestro de R$ 18,4 milhões em bens dos investigados.
Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Mirelly Pires, jornalista de OLiberal.com
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