Psiquiatra fingia ser marido assassinado para movimentar contas bancárias da vítima
Médica assassinou o parceiro para ter acesso ao dinheiro e cidadania europeia para filha

A psiquiatra Nathalia Cavalcanti Martins, de 40 anos, foi condenada como ré pelo Tribunal de Justiça de São Paulo sob suspeita de assassinar seu marido, o sueco Raoul Gerhard Josef Holmlund, com a ajuda de um de seus amantes, o comerciante Vanderlei Cardoso de Oliveira, de 47 anos.
A assassina utilizava o celular do marido falecido para ter acesso às contas bancárias da vítima e criou diversos álibis para não ser descoberta. O assassinato aconteceu em 11 de maio de 2024 e o corpo da vítima foi encontrado em uma represa em São Paulo, sem documentação, fato que o fez ser enterrado como indigente.
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Nathalia arquitetou a morte do marido para conseguir ter acesso ao dinheiro dele. Como forma de despistar suspeitas, a criminosa criava álibis para movimentar valores relacionados ao pagamento dos estudos da filha, forjava mensagens no celular da vítima, como se ele estivesse falando com ela e até mesmo que Raoul havia terminado a relação.
O corpo de Raoul foi encontrado submerso em uma represa de Nova Odessa, região do interior paulista. O crime poderia ser do "tipo perfeito", mas um detalhe fez com que a psiquiatra fosse descoberta: Ela e o amante não esqueceram de retirar a aliança de casamento do sueco, na qual estava grafado o nome Nathalia.
As análises dos celulares usados pela médica também mostraram no histórico pesquisas por notícias de corpos encontrados em rios, além de assuntos de como movimentar dinheiro de pensões na Suécia, já que a cidadania europeia da filha de Nathalia estava sendo providenciada pela vítima.
Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, Editora web de OLiberal.com.
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