Policial civil aposentado morre após ser baleado por ex-genro em farmácia

O suspeito está foragido e teria ameaçado a família do idoso no final de semana

Luciana Carvalho

28.06.22 14h11

A vítima chegou a ser socorrido após ser baleado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu (Reprodução)

Na tarde desta segunda-feira (27), o policial civil aposentado João Rosário Leão, de 63 anos, morreu após ter sido baleado dentro da farmácia que gerenciava, em Goiânia, Goiás. O principal suspeito do crime, o ex-genro da vítima, Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, está foragido. As informações são do portal Metrópoles.

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O idoso era proprietário da farmácia e foi atingido na cabeça. Pelas imagens de câmeras de segurança foi possível notar que o suspeito já chegou ao local efetuando os disparos contra João.

A vítima chegou a ser socorrida após ser baleada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo nota do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), onde ele foi atendido, João já chegou ao local em estado grave.

Por meio das redes sociais, a filha da vítima tem postado pedidos de ajuda e chegou a oferecer recompensa de R$ 10 mil por informações sobre o suspeito do crime.

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Ameaças

Segundo relato de familiares a TV Anhanguera, Felipe Gabriel teria ameaçado a família do idoso no final de semana. Um vídeo, com a voz atribuída ao ex-genro, mostra o suspeito dias antes do crime com a então namorada dele, Kênnia Yanka, filha da vítima, dentro de um carro em movimento, dizendo que iria “matar todo mundo”, após uma discussão. Aos prantos, ela disse: “Você colocou a arma na minha cabeça”.

“Pode denunciar, pode me matar, que eu vou matar todo mundo antes disso. Eu mato todo mundo. Não tô nem aí. Não tô nem aí para a polícia. Não tô nem aí para porra nenhuma. Não tô nem aí para minha profissão”, afirmou o homem.

Ele é ex-vigilante penitenciário temporário (VPT) e ex-policial militar (PM) temporário em Goiás. Por meio de nota, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) lamentou a morte da vítima e reiterou o compromisso na investigação e resolução do crime.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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