Policiais acusados por morte de Genivaldo serão levados a júri popular
Os três policiais respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado
Os três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) denunciados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em maio de 2022, serão serão levados a júri popular pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. O pedido, feito pelo Ministério Público Federal, foi aceito pela Justiça Federal.
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A Justiça Federal rejeitou a denúncia feita pelo MPF por abuso de autoridade, mas manteve a prisão preventiva dos policiais William de Barros Noia, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e Kleber Freitas, determinada em 13 de outubro do ano passado.
Genivaldo foi morto por asfixia causada por gases tóxicos após ser colocado no porta-malas de uma viatura da PRF, no dia 25 de maio de 2022, durante uma abordagem em Ubaúba, no litoral sul de Sergipe (AL). A vítima foi imobilizada e colocada no porta-malas da viatura, onde foi lançado spray de pimenta e gás lacrimogêneo por 11 minutos e 27 segundos, segundo a perícia. A tortura a que ele foi submetido foi registrada por testemunhas que acompanhavam a abordagem. Genivaldo sofria de esquizofrenia e fazia tratamento havia 18 anos.
Os procuradores da República responsáveis pelo caso avaliam se irão recorrer da decisão sobre abuso de autoridade. A data do julgamento ainda não foi determinada pela Justiça Federal.
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