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Polícia investiga caso de agressão a drag queen após evento LGBTQIA+

Artista é agredida no chão por homens após Marcha pela Diversidade, evento LGBTQIA+ que celebra a existência da comunidade e protesta sobre o preconceito e homofobia

Gabriel Bentes

A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar um caso de agressão a uma drag queen após a Marcha pela Diversidade em Balneário Camboriú (SC) no último domingo (5). Imagens mostram a artista no chão recebendo socos e chutes de um grupo de homens na Avenida Atlântica.

O vídeo que circula pelas redes sociais mostra o instante em que a vítima, de 36 anos, leva um chute, cai no chão, e continua sendo agredida pelos envolvidos, mesmo diante de outras pessoas em volta. Testemunhas que estavam próximas interviram na violência contra a artista. As informações são do site nsc total.

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A Polícia Militar, acionada para a ocorrência por volta das 19h, informou que ao chegar ao local os agressores já tinham ido embora. Não foi possível fazer a identificação dos homens com as informações obtidas no momento.

Segundo o delegado Artur Nitz, a vítima reside em Curitiba (PR) e será ouvida na tarde desta quarta-feira (8), por meio do sistema audiovisual da Polícia Civil. Diligências feitas no local da ocorrência buscam identificar os autores do crime, que seriam quatro, segundo a investigação.

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Em nota, a Associação das Famílias de Pessoas LGBTQIAPN+, a AFAM Diversa, e demais entidades organizadoras do evento classificaram o ato como uma “clara demonstração de homofobia, direcionada a todos os participantes desse evento”.

O texto também informa que a organização está em contato com a vítima, “oferecendo todo o apoio necessário, tanto no âmbito médico quanto jurídico, com o intuito de proporcionar uma recuperação adequada e o acesso à justiça”.

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“Este triste episódio reforça a necessidade contínua de manifestações como a Marcha pela Diversidade, que têm como propósito combater o preconceito e a homofobia, promovendo a inclusão e a aceitação de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou expressão. A luta contra a discriminação é constante e essencial para evitar que casos como este ocorram”, disse ainda a nota.

Também em nota, a Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB/SC) informou que vai acompanhar os desdobramentos e a apuração dos fatos juntamente às autoridades de segurança, as quais devem tomar as medidas necessárias para identificar e responsabilizar os agressores.

(*Gabriel Bentes, estagiário de jornalismo, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Mirelly Pires)

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