Polícia Civil do Pará e DF deflagram operação para investigar atentado a bomba em Brasília
Ação mobiliza 30 agentes da PC nos municípios de Redenção, São Félix do Xingu, Marabá e Xinguara no sudeste paraense
Nesta sexta-feira (14), a Polícia Civil do Pará, em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal, deflagrou a Operação Artificium, que dá continuidade às investigações contra três homens suspeitos de planejarem um atentado a bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília, em dezembro de 2022.
A ação contou com a participação de 30 policiais civis e resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão nas cidades paraenses de Redenção, São Félix do Xingu, Marabá e Xinguara. Foram recolhidos documentos, aparelhos celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos vinculados aos suspeitos, visando subsidiar as investigações em curso e obter mais elementos de materialidade dos crimes e da participação de outras pessoas.
George Washington era morador do município de Xinguara
Na época do atentado, George Washington de Oliveira Sousa, morador do município de Xinguara, foi preso em flagrante no Distrito Federal e confessou ter sido responsável pela montagem do equipamento explosivo. Outros dois suspeitos de coautoria na ação foram identificados e tiveram mandados de prisão decretados. Allan Diego dos Santos Rodrigues se entregou no dia 17 de janeiro e Wellington Macedo de Souza continua foragido.
O delegado-geral da Polícia Civil no Pará, Walter Resende, destacou o resultado positivo da ação em mais um trabalho integrado que contou com a atuação direta de unidades especializadas e agentes do Pará. "Esse é um inquérito importante para esclarecer a tentativa de um crime contra a democracia do país. Estaremos sempre prontos para contribuir com o que for necessário para que outras pessoas sejam identificadas e novas provas sejam coletadas”, declarou Resende.
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Já o titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) do Distrito Federal, Rafael Povoas, agradeceu o apoio dos agentes paraenses na operação, acrescentando que “caso seja comprovado o envolvimento dos demais investigados, eles poderão responder pelos crimes de incêndio, explosão e organização ou associação criminosa, com penas que, somadas, chegam a 24 anos de prisão”. As investigações seguem em andamento.
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