PM é preso suspeito de armar emboscada e matar tatuador após traição da esposa

O policial militar Geovanni de OIiveira, junto com a mulher, alegam legítima defesa

O Liberal
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O policial militar Geovanni de Oliveira, suspeito de matar o tatuador Douglas Braga, foi preso na última sexta-feira (2), no Rio de Janeiro. O PM teve mandado de prisão temporária decretado após a polícia localizar o corpo da vítima carbonizado. As informações são do portal R7.

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As investigações apontaram que Douglas tinha um relacionamento com a esposa de Geovanni. Ao descobrir a traição, o policial teria armado uma emboscada. O agente supostamente mandou a mulher marcar um encontro com o tatuador. Quando a vítima chegou ao local foi obrigada a circular de carro com o casal. A mulher foi colocada no banco de trás algemada.

A delegada Ellen Souto, responsável pela investigação, disse que durante o depoimento dado à polícia a mulher afirmou que o marido estava descontrolado em meio à discussão e que o tatuador teria partido para cima dele na tentativa de defendê-la. Na versão do casal, Geovanni disparou em direção ao rosto de Douglas alegando legítima defesa. 

Suelen Mendes, prima de Douglas, contou em entrevista à Record TV Rio que a esposa do militar se encontrava com o tatuador em casa e dizia para ele que estava separada. 

O policial militar foi levado para a Cidade da Polícia. Ele apresentava queimaduras pelo corpo que, segundo a investigação, podem ter sido ocasionadas pelo fogo que atingiu a vítima. 

A polícia ainda apura se a mulher envolvida no caso tem participação no crime. A Polícia Militar declarou que um procedimento apuratório interno foi aberto paralelamente.

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