Piloto e copiloto pedem dispensa de voo após tragédia aérea em Vinhedo
Voepass autorizou que qualquer membro da tripulação escalado entre esta sexta-feira e o sábado (10/9) que não se sentisse confortável para voar devido ao desastre pudesse ser dispensado
Um piloto e um copiloto que estavam escalados para um voo que partiria de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, solicitaram dispensa de suas funções após o trágico acidente aéreo que resultou na morte de 61 pessoas em Vinhedo, também no interior paulista, nesta sexta-feira (9/8). A informação foi confirmada por Marcel Moura, diretor de operações da VoePass, durante uma coletiva de imprensa realizada na noite de hoje. De acordo com a companhia aérea, os dois tripulantes estavam psicologicamente abalados.
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Moura afirmou que a empresa autorizou que qualquer membro da tripulação escalado entre esta sexta-feira e o sábado (10/9) que não se sentisse confortável para voar devido ao desastre pudesse ser dispensado. A companhia aérea informou ainda que a equipe foi substituída sem causar atrasos nos voos programados.
Segundo o portal G1, Eduardo Busch, CEO da VoePass, revelou que a aeronave que caiu na região de Campinas, um modelo PS-VPB, ATR-72, ainda tinha pelo menos mais uma operação prevista antes de retornar a Ribeirão Preto. No momento do acidente, estavam a bordo 57 passageiros e quatro tripulantes, entre eles a comissária Rúbia Lima, natural de Ribeirão Preto. Conforme informado pela VoePass, Rúbia foi a única vítima da região.
Entre as vítimas do acidente estavam uma criança de 4 anos acompanhada de seu pai, um casal de aposentados, médicos e um árbitro de judô.
O avião partiu de Ribeirão Preto com destino a São Paulo no voo das 5h30 desta sexta-feira. De São Paulo, seguiu para Cascavel (PR) às 8h20. Às 11h40, a aeronave decolou de Cascavel com destino a São Paulo, mas caiu por volta das 13h25 em Vinhedo, na região de Campinas (SP).
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