Pesquisadores publicam glossário para ajudar a prevenir eventos climáticos extremos
Cientistas desenvolveram material com apoio da FADESP no projeto "Capacidades Organizacionais de Preparação para Eventos Extremos (Cope)"
Pesquisadores vinculados ao projeto "Capacidades Organizacionais de Preparação para Eventos Extremos (Cope)" publicaram o Glossário Transdisciplinar de conceitos e termos para fortalecer a prevenção contra eventos extremos de tempo e clima.
Coordenado pelo pesquisador Victor Marchezini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Cope é apoiado pela FAPESP por meio de um Auxílio à Pesquisa Projeto Inicial (PI), um tipo de financiamento direcionado a projetos de pesquisa baseados em ideias inovadoras que permitam o desenvolvimento de estudos integrados a iniciativas de ensino e de orientação de estudantes de pós-graduação e de graduação.
“O foco do projeto é desenvolver metodologias para implementar a recomendação da Organização das Nações Unidas [ONU] relativa à criação de sistemas de alertas centrados nas pessoas”, explicou Marchezini à Assessoria de Comunicação do Cemaden. “O glossário é um primeiro passo para tentar melhorar a comunicação entre os vários atores que precisam de um sistema de alerta”, acrescentou.
O material tem como característica ser transdisciplinar, em relação a conceitos e termos, por isso se chama Glossário Transdisciplinas. Ele tem como objetivo fortalecer a prevenção contra eventos extremos de tempo e clima. Para conferiro o material, basta clicar aqui.
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O projeto é coordenado pelo pesquisador Victor Marchezini e apoiado pelo auxílio à Pesquisa Projeto Inicial (PI), que é um tipo de financiamento que a FADESP oferece para projetos de pesquisa que tem ideias inovadoras e que permitam o desenvolvimento de estudos realizados de forma a dialogar com diversas áreas e níveis, como estudantes de graduação e pós-graduação.
Segundo o cientista Marchezini: "O foco do projeto é desenvolver metodologias para implementar a recomendação da Organização das Nações Unidas [ONU] relativa à criação de sistemas de alerta centrados nas pessoas", explicou o professor à ASCOM do Cemaden. Além disso, ele completou afirmando que: "O glossário é um primeiro passo para tentar melhorar a comunicação entre os vários atores que precisam de um sistema de alerta", finalizou.
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O glossário foi desenvolvido a partir da parceria entre o Cemaden e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), na disciplina de Sociologia dos Desastres realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Desastre da Unesp.
Os autores explicam que diversos estudos utilizam o conceito de "eventos extremos", mas há certa imprecisão no emprego do conceito em metade destas pesquisas analisadas quando relacionadas a terremotos, contaminações químicas, erosão costeira, invasão de espécies, erupções vulcânicas, ciclones, secas e inundações, entre outros.
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
A metodologia utilizada para desenvolver o Glossário Transdisciplinar envolveu a análise de livros, artigos, papers e outros trabalhos acadêmicos, bem como pesquisa de documentos oficiais do Governo Federal, coleta de sugestões, filtragem, seleção, definição, descrição e validação de termos e conceitos, tudo baseado no diálogo com as diversas áreas de conhecimento que envolveram o projeto.
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A pesquisa se iniciou a partir do momento em que os cientistas tiveram contato com documentos e normativas selecionados anteriormente, como a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, os Anais do 1º Seminário Nacional de Avaliação de Alertas do Cemaden, o Guia Prático de Utilização de Alertas do Governo Federal, o Manual Técnico para Elaboração, Transmissão e Uso de Alertas de Risco de Movimentos de Massa, entre outros. As sugestões foram coletadas a aprtir de um questionário virtual , que foi divulgado no segundo semestre de 2023, que contou com 70 participantes.
EXPECTATIVA DO GLOSSÁRIO
Com o objetivo de saber como a população brasileira percebe os desastres socioambientais, o projeto lançou um questionário online chamado "Comunicação e Percepção de Riscos" para que as pessoas possam responder e posteriormente ser analisado pela equipe do projeto.
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Para responder o questionário, ele leva cerca de quatro minutos e foi pensado a partir de cinco eixos principais: características da população, modos de vida, acesso a dispositivos comunicacionais, análise de comunicação de riscos e alfabetização midiática.
Para quem busca participar do questionário, basta acessar o link, clicando aqui.
Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de
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