Pastor André Valadão irá receber título de cidadão paulistano, após dizer que Deus mataria gays
Câmara Municipal de São Paulo aprovou a honraria nesta quarta (26), em meio às polêmicas envolvendo o pastor
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (26), o título de Cidadão Paulistano ao pastor André Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha. A honraria, proposta pelo vereador Rinaldi Digilio (União), o mesmo responsável pela homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal no início do ano, dividiu opiniões em meio às controvérsias.
O pastor é figura frequente em debates públicos. No ano passado, gerou polêmica ao afirmar que Deus "mataria homossexuais, se pudesse". "Agora, é hora de tomar as cordas de volta e falar 'não, reseta', aí Deus fala 'não posso mais, já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês'", afirmou na ocasião.
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Mais recentemente, o André Valadão voltou a ser alvo de críticas após responder a um seguidor sobre o que diria a um estuprador arrependido. Ele afirmou que "não há malignidade, perversidade, que o amor de Deus não seja maior", ressaltando também as consequências legais do crime. No entanto, alguns internautas interpretaram a resposta como forma de "perdão" pelo crime de estupro.
Na última semana, Valadão também gerou polêmica ao desaconselhar seus seguidores de enviarem seus filhos para a faculdade. "Se a faculdade vai acabar com a vida do teu filho, não manda ele para a faculdade", disse. "Não manda. Vai vender picolé na garagem. 'Ah, mas não criei meu filho para isso'. Você criou para quê? Para ele ir pro inferno?", completou.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)
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