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Pacientes que passaram por transplante receberam órgãos contaminados por HIV

Caso é investigado pelo Ministério da Saúde; Ao todo, seis pacientes transplantados testaram positivo para HIV após o procedimento

O Liberal
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O Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) investigam um incidente inédito na história do serviço de transplante do estado: seis pessoas que estavam na fila do transplante no Rio de Janeiro receberam órgãos contaminados pelo HIV. Após o procedimento médico, eles testaram positivo para o vírus. A informação foi divulgada, inicialmente, pela BandNews FM e confirmada por outros veículos de comunicação. 

A infecção foi descoberta depois que um paciente que recebeu um coração via SES-RJ começou a passar mal, nove meses depois do transplante. Ele fez vários exames, até descobrir que estava com HIV. Durante a apuração do caso, foi descoberto que pelo menos dois doadores tinham o HIV, mas a triagem dos órgãos deles, feita por um laboratório privado, não detectou o vírus.

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Todos os exames de sorologia dos doadores desse laboratório foram, então, transferidos para o Hemorio, que está retestando o material armazenado de 286 doadores. Desde o dia 13 de setembro, toda a doação é passada direto das doações para análise no Hemorio.

A SES-RJ informou à TV Globo e ao g1 que essa é uma situação sem precedentes. “A Secretaria de Estado de Saúde (SES) considera o caso inadmissível. Uma comissão multidisciplinar foi criada para acolher os pacientes afetados e, imediatamente, foram tomadas medidas para garantir a segurança dos transplantados", informou o órgão estadual. 

A Secretaria está realizando um rastreando as amostras de sangue armazenadas dos doadores para a partir de dezembro de 2023, data da contratação do laboratório, para reavaliação. Uma sindicância foi instaurada para identificar e punir os responsáveis. 

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