Policiais matam 25 pessoas em operação contra 'novo cangaço'
Ação conjunta da Polícia Militar de Minas Gerais e PRF apreendeu grande quantidade de armas com suspeitos, dizem as corporações. Não há registro de policiais mortos ou feridos
Uma operação conjunta feita pelas Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na madrugada deste domingo (31), em Minas Gerais, terminou com a morte de 25 pessoas, suspeitas de planejar assaltos a bancos em Varginha (MG).
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Segundo diz a PRF, todos os mortos eram integrantes de uma quadrilha que supostamente utilizava a tática de assalto conhecida como "novo cangaço" - onde grupos de criminosos fortemente armados atacam cidades de pequeno e médio portes, em comboios de veículos. Assista:
As duas corporações divulgaram fotos de um arsenal apreendidos em dois locais de confronto com os suspeitos. As imagens mostram fuzis, metralhadoras, escopetas, munição de diversos calibres, explosivos coletes a prova de bala e veículos roubados. Há também equipamentos utilizados para atrapalhar a atuação da polícia durante a ação, como os "miguelitos", pregos retorcidos usados para furar os pneus de viaturas.
"A gente quer evitar a todo momento o confronto. Não vamos comemorar nenhuma morte. Não é a intenção da Polícia Militar de Minas Gerais nem da Polícia Rodoviária Federal. Mas foi uma atuação precisa da nossa inteligência", afirmou a capitão Layla Brunella, porta-voz da PM-MG, no vídeo publicado nas redes sociais da corporação. "Muito provavelmente essa é a maior operação contra o 'novo cangaço' feita no país. Os infratores provavelmente fariam um roubo na data de amanhã, ou hoje, e foram surpreendidos pelo nosso serviço de inteligência integrado à Polícia Rodoviária Federal".
Na região sudeste do País, a tática do "novo cangaço" passou a fazer parte da rotina de vários municípios, mais frequentemente. Em agosto passado, uma ação foi registrada em Araçatuba, a 521 quilômetros de São Paulo. Criminosos fortemente armados explodiram e roubaram duas agências bancárias, fizeram moradores reféns, dispararam bombas e atearam fogo em veículos durante a fuga. Ao menos três pessoas acabaram mortas na ação, e outras quatro ficaram feridas.Um morador de rua foi atingido pela explosão de uma das bombas deixadas nas ruas e teve os pés e uma das mãos decepados.
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