Número de desaparecidos no Rio Grande do Sul após ciclone aumenta para 46; mortes permanecem em 41
Levantamento da Defesa Civil aponta que três municípios concentram a maioria dos desaparecimentos causados pelas intensas chuvas
A Defesa Civil atualizou os números relacionados aos impactos do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, revelando um aumento no número de desaparecidos, que saltou de 25 para 46. O balanço foi divulgado na manhã desta sexta-feira (8), enquanto o número de mortes permanece em 41.
O levantamento aponta que três municípios concentram a maioria dos desaparecimentos causados pelas intensas chuvas. Muçum lidera a lista, com 30 pessoas desaparecidas, seguido por Lajeado e Arroio do Meio, ambos com oito casos de desaparecimento cada.
O boletim também trouxe atualizações sobre o número de feridos, resgatados e cidades afetadas. Atualmente, mais de 10 mil pessoas estão desalojadas devido às inundações, enquanto a Defesa Civil estima que mais de 135 mil pessoas tenham sido afetadas.
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Os números detalhados são os seguintes:
- Pessoas resgatadas: 3.130
- Municípios afetados: 85
- Desabrigados: 3.046
- Desalojados: 7.781
- Afetados: 135.088
- Feridos: 73
Na quinta-feira, o governo estadual declarou estado de calamidade pública nos municípios afetados, medida que já está em vigor. O governador Eduardo Leite visitou a cidade de Muçum, que registrou o maior número de óbitos e sofreu severos impactos devido ao ciclone.
O prefeito de Muçum, Mateus Trojan (MDB), anunciou a realização de um velório coletivo em Vespasiano Correa, para as vítimas dos temporais. O evento está marcado para começar às 7h de sábado (9), no Ginásio Municipal da EMEB Esperança, e será restrito aos familiares e amigos das vítimas.
De acordo com a prefeitura, dez pessoas serão veladas no local. Muçum foi uma das áreas mais afetadas pela passagem do ciclone, com 15 das 41 mortes registradas na cidade.
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