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‘Não temos muito tempo’, diz representante do Ministério do Meio Ambiente sobre mudanças climáticas

Segundo a secretária Ana Toni, combater o desmatamento não só é necessário, mas é um “ato patriótico”

Elisa Vaz
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As mudanças climáticas estão acontecendo de forma muito acelerada, o que pode causar problemas à humanidade em um futuro próximo, segundo a secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni. Em evento realizado em Brasília, que tem cobertura de O Liberal, a representante afirmou, nesta quinta-feira (29), que painéis internacionais de pesquisa têm mostrado os dados “muito claramente”.

Ela destacou, ainda, que a Pasta não é contra o carbono, afinal, ele é necessário para a humanidade e fundamental para a vida no planeta. O problema, segundo Toni, é a quantidade de carbono que existe no mundo atualmente. “Subiu 60% do que era natural em poucos milhares de anos. O problema é justamente que está subindo muito rápido, e o que se torna inviável não é o planeta, quem está em perigo somos nós, humanos. Quando lutamos pelo meio ambiente, estamos lutando pela humanidade, para ficarmos aqui por mais tempo”, declarou. 

Neste cenário, a Amazônia é a “máquina” mais eficaz para combater a emissão de carbono, por meio de suas florestas, segundo a secretária nacional. “É o lugar do planeta com a reserva de florestas mais bem preservadas. Mas não temos muito tempo. As consequências das mudanças do clima estão vindo muito mais rapidamente do que esperávamos. A ciência está nos falando que as consequências de mudanças do clima são muito maiores”, alerta a representante do Ministério do Meio Ambiente. 

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Ana Toni ainda criticou o fato de que o Brasil é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa, o que, para ela, não deveria acontecer. “Não deveríamos estar nessa situação porque temos a floresta amazônica. O mundo olha para a gente como problema porque veem que muito das nossas emissões vem do desmatamento. Embora nossa energia elétrica seja uma das mais limpas do mundo, não importa [para o mundo], vai sempre apontar para os problemas”, comenta. Segundo a secretária, combater o desmatamento não só é necessário, mas é um “ato patriótico”.

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