Mulher levada por ondas é dada como morta, mas reaparece com vida: 'Morri, mas passo bem'

Amigos e familiares já prestavam homenagens póstumas à mulher que conseguiu ficar viva ao acompanhar o caminho das ondas; "Morri, mas passo bem", disse a esteticista

Gabriel Mansur

A esteticista Priscila Pereira da Silva, 46, viveu uma história que poderia ser contada em um filme. Passou dez horas à deriva no mar e foi dada como morta pelos bombeiros. Amigos e familiares já estavam prestando homenagens póstumas à mulher que estava desaparecida. O caso ocorreu na última terça-feira (17), no bairro do Guaraú, em São Paulo.

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Em entrevista para o UOL, Priscila contou que estava caminhando pela manhã com a patroa, por volta das 7h. “A gente sempre faz isso, todo dia de manhã. Ficamos sempre com a água no joelho”, explicou. Depois disso, ambas realizam uma hidroginástica improvisada em um rio que fica no fim da praia. Nesse dia, uma onda muito forte as atingiu.

Priscila, que não teve seus pedidos de socorro ouvidos, nadou até a região que ficava fora do quebra-mar e decidiu ficar boiando e esperar por ajuda, já que a patroa viu a situação e pediria por socorro.

“Só que eu fiquei boiando e não chegava ninguém. Pensei que tivesse acontecido alguma coisa porque não via jet ski, não via bote. Então comecei a ficar preocupada e a nadar cachorrinho. Quando eu olhei, já estava longe de onde eu tinha me afogado”, contou a esteticista.

Sem ajuda

Após perceber que a ajuda não estava chegando, Priscila decidiu então seguir o caminho das ondas, pois elas poderiam lhe levar para algum lugar. Foi quando chegou próximo de algumas pedras. No entanto, ao tentar subir, a esteticista se machucou, mas conseguiu ficar em cima de uma pedra seca. A moça ainda contou para o UOL que um jet ski passou por ela, mas não a viu.

“Eu pulei no mar para pedir ajuda e bateu um desespero porque, dessa vez, eu senti toda a sensação de afogamento. Eu afundei mais duas vezes, vomitei e parei em outra pedra. Ali descansei, respirei, e percebi que tinha uma passagem que dava para uma trilha”, explicou a mulher.

Priscila seguiu a trilha com bastante dificuldade, mas conseguiu chegar até uma estrada, que liga Peruíbe até Guaraú. Pediu carona, mas pela sua situação, ninguém parava. Foi quando uma conhecida, a confeiteira Fábia Martins do Nascimento, passou pelo local e reconheceu a amiga.

“Quando eu cheguei, as pessoas começaram a gritar que eu estava viva. No mar, eu perdi toda a noção. Não sabia que tinha tanto bombeiro, que estavam procurando um corpo, e não sobrevivente. Aí eu chorei. Eu estava morta. Foi um negócio de 'pirar o cabeção'. Eu pensei: puxa, eu estou no meu velório, então? Eu fiquei sem entender nada. Eu comecei a ler as homenagens que fizeram para mim... Foi esquisito. Morri, mas passo bem”, completou a mulher.

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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