Motorista de Porsche se entrega e é preso em São Paulo

Empresário estava foragido desde sexta-feira (3)

O Liberal
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O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos, foi preso na segunda-feira (6) após se entregar à polícia. Sua prisão preventiva havia sido decretada na sexta-feira (3) e desde então era considerado foragido.

Fernando é acusado de lesão corporal gravíssima e homicídio doloso qualificado. No dia 31 de março, ele estava dirigindo um Porsche a 156 km/h quando colidiu com o Renault Sandero de Ornaldo Silva Viana, 52, motorista de aplicativo que faleceu no acidente. 

Marcus Vinicius Rocha, 22, também estava no carro com Fernando e ficou gravemente ferido. Após ser internado e ter o baço removido, Marcus passou 10 dias na UTI e ainda enfrenta complicações decorrentes do acidente.

A defesa de Fernando entrou com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) alegando que a prisão preventiva era ilegal e desproporcional. O pedido ainda não foi analisado.

A promotora do caso, Monique Ratton, insistiu na prisão, alegando que Fernando influenciou o depoimento de sua namorada. Ela também mencionou dois boletins de ocorrência anteriores envolvendo o empresário em acidentes de trânsito.

O Ministério Público de São Paulo acredita que Fernando consumiu álcool em dois estabelecimentos antes de dirigir no dia do acidente, apesar de relatos de que ele não bebeu.

O dia do acidente  

Conforme divulgou a Folha de São Paulo, na noite do acidente, Fernando e seus amigos visitaram dois estabelecimentos, consumindo uma conta de R$ 620 no primeiro e ganhando R$ 1.000 em uma casa de pôquer no segundo, onde consumiu outros R$ 400.

Depoimentos divergem sobre se Fernando havia consumido álcool na noite do acidente. Giovanna Silva, namorada do empresário, declarou que ele não bebeu. Já Marcus afirmou que Fernando bebeu naquela noite.

Em seu depoimento, Fernando negou ter consumido álcool e admitiu estar acima da velocidade permitida no momento do acidente. A polícia confirmou que ele estava viajando muito acima da velocidade de outros veículos.

A investigação sobre o caso continua e as testemunhas que prestaram depoimento podem ser responsabilizadas por falso testemunho, que é punível com 2 a 4 anos de reclusão e multa.

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