Mossoró: PF e PRF participam de força-tarefa para recapturar foragidos
Agentes fazem buscas para recapturar Deibson Cabral e Rogério Mendonça, ligados a uma facção criminosa com atuação em todo o País
Nesta quarta-feira (14), o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) mobilizou a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para as ações de recaptura dos dois foragidos do presídio federal de Mossoró (RN), Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Deisinho ou Tatu, e Rogério da Silva Mendonça, ligados ao Comando Vermelho (CV).
As forças policiais do estado do Rio Grande do Norte já estão atuando nas buscas. Além disso, a PF abriu inquérito para apurar o caso. Em nota enviada ao portal Metrópoles, o MJSP informou que "o secretário nacional de Políticas Penais (Senappen), André Garcia, está a caminho de Mossoró para investigar os fatos e apurar as responsabilidades. A Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal foram acionadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e estão tomando todas as providências necessárias para a recaptura dos foragidos e a apuração das circunstâncias da fuga."
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A fuga de Deibson e de Rogério é a primeira registrada no sistema federal desde a sua criação, em 2006. Considerada uma cadeia de segurança máxima, assim como outras quatro unidades no Brasil, o presídio federal de Mossoró é administrado pela Senappen, ligada ao Ministério da Justiça, comandado pelo recém-empossado ministro Ricardo Lewandowski. Os dois fugitivos são apontados como membros do Comando Vermelho (CV), facção fluminense que atua principalmente no tráfico de drogas e cuja atuação ganhou escala nacional.
Ambos cumpriam pena no Complexo Penitenciário de Rio Branco, no Acre, até setembro de 2023, quando foram transferidos para o presídio federal de Mossoró após participarem de uma rebelião. O prazo para que eles permaneçam na penitenciária de segurança máxima, sob o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), é de dois anos.
Segundo o Senappen, “o presídio federal de Mossoró, assim como as demais unidades administradas pelo Ministério da Justiça, são referência de disciplina e procedimento, uma vez que nunca houve fuga, rebelião ou entrada de materiais ilícitos nesses locais, aplicando-se fielmente a Lei de Execuções Penais (LEP)”.
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