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Morte por choque elétrico em piscina abrange 4% dos casos no Brasil em 2023; confira os cuidados

Os dados são da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel).

Lívia Ximenes
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Em 2023, o Brasil registrou 29 ocorrências de morte por choque elétrico em áreas de piscina, rio, lago, praia e ambientes similares, segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). O número corresponde a 4,3% dos óbitos provocados por eletricidade, que totalizaram 674 no último ano. Para evitar acidentes e mortes, a Equatorial Pará recomenda cuidados específicos, em especial neste período de muito calor na Amazônia.

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A Abracopel declarou que os locais com maior frequência de mortes foram as redes de distribuição ou transmissão de energia, com 261 casos. A lista dos três principais ambientes é complementada por áreas residenciais (163) e rurais (84). O número de óbitos em áreas de piscina e similares ocupa o sexto lugar da tabela.

Marcelo Tucunduva, executivo de Segurança da Equatorial Pará, explica que um dos meios para evitar acidentes é assegurando uma boa instalação de estrutura. “Sistema de bombas, casa de máquinas, filtragem e iluminação, ou qualquer outro equipamento ligado à eletricidade, deve ser instalado por um profissional eletricista capacitado”, fala. O especialista também ressalta que, durante instalações e manutenções, o ambiente deve ficar fora de uso e o local, isolado.

A Equatorial Pará indica organizar fios elétricos em eletrodutos, também conhecidos como conduítes, para evitar o contato com a água. Além disso, a distribuidora salienta para a verificação de luzes subaquáticas: se estiverem piscando, é preciso chamar o responsável pelo espaço ou um eletricista.

Ao higienizar a piscina com limpador de metal, o órgão sugere o uso de botas com solado de borracha — é preciso estar com o corpo seco e não encostar em fios elétricos, para evitar choques. Outra recomendação é sair de ambientes aquáticos em momentos de chuva, visto que a água é condutora de energia, um fator de risco em caso de queda de raios.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão de Enderson Oliveira, editor de OLiberal.com)

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