Menina de 12 anos deixada morta na calçada foi estuprada e asfixiada

Suspeito havia dito que ela tinha passado mal depois de ingerir droga

O Liberal
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A menina de 12 anos Ana Luiza, que foi encontrada morta em uma rua de Belo Horizonte (MG), não morreu de overdose, como alegou o suspeito. A vítima foi estuprada e asfixiada pelo agressor de 25 anos, que fez pressão no tórax da vítima durante o estupro impedindo que ela respirasse.

A vítima, segundo o laudo apresentado pela Polícia Civil à imprensa nesta sexta-feira (26), também teve convulsão devido à asfixia.

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Homem de 25 anos, principal suspeito do crime, afirma que a menina passou mal após consumir drogas

Exames toxicológicos não detectaram drogas

Além disso, os exames toxicológicos não detectaram drogas no corpo de Ana Luiza, contradizendo a versão do suspeito de que a morte da menina teria ocorrido após usar "loló" - um tipo de droga inalável.

A polícia afirma que o crime foi premeditado, a intenção do agressor desde o início era praticar o estupro, quando a convenceu a ir até a casa dele.

O suspeito ficou mais implicado ainda porque o material genético encontrado no corpo da menina tem o mesmo DNA do agressor, também desmentindo o depoimento dele de que não havia abusado da vítima.

Polícia afirma que crime foi premeditado

"Ele teve a intenção do estupro, levou a vítima até o local, efetuou o estupro e, no decorrer do estupro, fez o sufocamento. Mas não se preocupou com o resultado possível, e que veio ocorrer, que foi a morte. Ele não se propôs a socorrer a vítima", destacou o delegado Leandro Alves Santos.

"A vítima morreu muito próximo do momento da chegada na casa dele. [...] Ele tentou simular que ela morreu do lado de fora da casa", disse o delegado, desmentindo a tese de que ela havia morrido fora da casa e que ele havia prestado socorro.

O agressor foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio, fraude processual e corrupção de menores. As penas, somadas, podem chegar a 54 anos de prisão.

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