Menina de 11 anos é morta com 35 facadas, diz polícia da Ilha do Governador no RJ
Homem de 46 anos confessou à polícia que matou a criança e está preso
A menina Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos, foi encontrada sem vida em uma caçamba de lixo na Ilha do Governador, Zona Norte, após ser assassinada com pelo menos 35 facadas. O suspeito foi preso por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. As informações são da Polícia Civil, do Rio de Janeiro.
Segundo os investigadores da Polícia Civil, o pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho, de 46, confessou ter cometido o crime após ter sido preso em flagrante.
O pai da menina, Paulo Sérgio da Silva, foi ao Instituto Médico Legal (IML), no fim da manhã desta quarta-feira (29), para a liberação do corpo. Ele ficou abalado ao saber das circunstâncias da morte da filha, e falou com revolta sobre o homem, que é irmão da ex-companheira.
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'Ele não merece viver', diz pai da vítima
"Eu só vou sossegar quando esse cara estiver no outro mundo. Ele não merece viver. O que ele fez com essa garota não merece perdão (...) Todo mundo amava minha filha. Esse covarde teve sorte, porque o que ele merece é o pior. Tem um buraco que ficou no meu peito que vai demorar muito para ser tapado", disse Paulo Sérgio.
O pai de Sophia não quis ver o corpo da filha. "Sinceramente, eu não quero nem ver isso. Quero lembrar dela no momento de felicidade, glória e paz. Ela era uma menina intensa. Era um amor, inteligência pura, queria ser estilista, por isso vinha estudando inglês. Dias atrás, ela veio me mostrando as notas boas dela e me agradecer por tudo", lembrou.
Sophia foi dada como desaparecida, na segunda-feira (27) e foi encontrada morta na terça-feira (28). Ela foi deixada dentro de uma caçamba de lixo na localidade conhecida como Guarabu. O coletor compactador havia sido levado para o lixão de Tauá, um sub-bairro próximo, quando o corpo foi achado.
A polícia da 37ª DP (Ilha do Governador), delegacia responsável pelo caso, informou que Edilson demonstrou crueldade e agressividade extremas ao esfaquear a menina. O corpo dela foi encontrado com, pelo menos, 35 marcas de perfurações
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Ocultação do corpo
Após cometer o crime, os agentes também apuraram que o pedreiro agiu para ocultar os vestígios do crime. A expectativa ao jogar o corpo na caçamba de lixo era que o restos fossem triturados na usina do Caju. A ação dificultaria o trabalho de localização da criança, segundo os investigadores.
A prisão de Edilson aconteceu, na terça-feira (28), cercada de protestos na porta da 37ª DP. Moradores, vizinhos e amigos da família tentavam linchar o criminoso, que acabou sendo transportado por um blindado da Polícia Civil para a Polinter, na Cidade da Polícia.
Durante a confusão na porta da delegacia, PMs da batalhão do batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom) foram acionados. Minutos antes da saída, os agentes chegaram a usar bombas de efeito moral.
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