Médicos retiram peso de academia do ânus de um homem em Manaus
Caso foi relatado em uma revista científica; objeto pesava 2 quilos. Paciente admitiu ter introduzido o objeto para obter satisfação sexual
Um homem, de 54 anos, precisou ser internado para realizar uma cirurgia de retirada de um peso de academia do ânus, em Manaus (AM). O procedimento foi publicado na Science Direct, revista internacional de relatos de casos de cirurgia, na quarta-feira passada (6). As informações são da Gazeta.
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O paciente se queixava de dor abdominal, náuseas, vômitos e dificuldade de evacuação. Durante a examinação, os médicos notaram que ele estava com todos os sinais vitais dentro da normalidade clínica, com exceção do abdômen, que estava inchado.
Além dos exames físicos, foram solicitados hemograma, estudo bioquímico e radiografia da região abdominal. Na radiografia foi detectada a presença de um corpo estranho em forma de haltere de ginástica em “localização aproximada na transição retossigmóide" — entre a parte terminal do intestino e parte inicial do reto.
“Devido ao quadro clínico estável do paciente, sem sinais de perfuração, optou-se pela abordagem retal inicial”, relatou a publicação.
O peso de academia, de 20 centímetros, estava entre o reto e o intestino grosso do paciente, que depois dos exames, admitiu ter introduzido o objeto para obter satisfação sexual.
O paciente foi encaminhado para o centro cirúrgico após a identificação do objeto, que pesava dois quilos. “Foi realizada anestesia, com visualização parcial do corpo estranho, mas sem possibilidade de extração do objeto com instrumentos de preensão”, informou. Esses instrumentos de preensão são todos aqueles direcionados à função de pinçar e prender órgãos viscerais.
Depois da retirada, o homem ficou em recuperação pós-anestésica durante quatro horas e foi encaminhado para a enfermaria de cirurgia geral. Segundo o estudo, os casos parecidos com o do paciente de Manaus são mais comuns entre o sexo masculino, nas idades de 20 a 40 anos, envolvendo práticas sexuais.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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