Médico condenado por estupro é homenageado pela Assembleia Legislativa de São Paulo

Ministério Púbico entrou com pedido à Polícia Federal para apreensão de passaporte do acusado

Gabrielle Borges
ALESP
fonte

Milton Seigi Hayashi, médico condenado por 16 anos de prisão por estupro de vulnerável contra a própria sobrinha, recebeu condecoração na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) com a medalha Cinquentenário das Forças de Paz do Brasil.

A medalha é uma condecoração concedida pela a Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz (ABFIP) que reconhece autoridades civis e militares que se destacaram em ações comunitárias.

VEJA MAIS

O Promotor de Justiça, Eduardo Falesi esclareceu que o abuso sexual infantojuvenil vai além da prática da relação sexual Casos de estupro de vulnerável reduzem 17% no Pará, mas ainda requerem atenção
O recente caso da pequena Sara Raabe Silva do Nascimento, de apenas 5 anos, que foi morta por asfixia após ser estuprada em Altamira, no sudoeste paraense, chocou a população e reforçou a urgência no combate a esses crimes


O anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante ainda usando a roupa de médico Médico anestesista é denunciado por estupro de vulnerável pelo Ministério Púbico
Giovanni Quintella Bezerra é suspeito de ter abusado sexualmente de seis mulheres durante o parto

A homenagem

O médico foi homenageado no dia  27 de março pela Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz (ABFIP) e recebeu a medalha das mãos do deputado Capitão Telhada (PP). Milton Hayashi teria sido reconhecido pelo trabalho no tratamento de crianças em estado de vulnerabilidade social no interior de São Paulo.

Após a homenagem, o Ministério Público de São Paulo entrou com um pedido na Polícia Federal nesta quarta-feira (9/4) para que o passaporte de Hayashi fosse apreendido, evitando assim uma possível fuga do condenado.

Condenação por estupro de sobrinha

Em junho de 2024, Milton foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo com pena de 16 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado inicialmente, pelo estupro da própria sobrinha, uma menina que na época tinha 9 anos e alegou ter a vagina tocada pelo tio. O caso ocorreu em 2022.

O médico nega a acusação e recorreu à condenação no Supremo Tribunal de Justiça, onde o caso tramitava em segredo de justiça. Segundo defesa do condenado, a mãe da menina, que é irmã de Milton, teria feito a denúncia em um ato notório em uma conversa que teria ouvido da filha dizer que a ação do  tio “não passou de uma brincadeira”.

Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL