Marina Silva afirma que Amazônia teve redução de 50% no desmatamento em setembro

Ministra do Meio Ambiente destaca que no estado do Amazonas a queda foi de 64%

O Liberal
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Durante o 7º Fórum Nacional de Controle, com o tema "Desenvolvimento Sustentável e o Controle – Conectando Fiscalizações, Governança e Sustentabilidade," organizado pelo Tribunal de Constas da União (TCU), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, antecipou na quinta-feira (5) que a taxa de desmatamento na Amazônia deverá cair 50% em setembro. No mês anterior, a redução registrada no bioma foi de 48%.

Marina Silva comemorou os números, destacando que no estado do Amazonas a queda foi de 64%, e as queimadas reduziram em 50%. Ela também mencionou os impactos combinados do fenômeno natural El Niño e do aquecimento das águas do Oceano Atlântico, que têm causado eventos climáticos extremos, como fortes chuvas no Rio Grande do Sul e seca nos rios do Amazonas, levando a mortes de peixes e botos devido às altas temperaturas da água.

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A ministra enfatizou a possibilidade de o Brasil se tornar um grande exportador de sustentabilidade, mencionando iniciativas como o Plano de Transformação Ecológica, o Plano de Agricultura de Baixo Carbono e o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento para todos os biomas brasileiros.

Marina também propôs um acordo semelhante ao Acordo de Basileia, que regulamenta o sistema financeiro mundial, para a proteção do planeta, argumentando que as atividades humanas devem estar em harmonia com a capacidade de suporte da natureza.

Ministra explica posição sobre pavimentação da rodovia federal BR-319

No entanto, a ministra expressou sua preocupação com a recepção negativa que ela e a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, receberam durante uma viagem a Manaus para avaliar a situação de alerta devido à seca nos municípios do Amazonas. Elas foram criticadas pela demora na concessão da licença ambiental para a pavimentação da rodovia federal BR-319, que liga o Amazonas a Porto Velho. Marina Silva explicou que o processo é técnico e envolve estudos para garantir a sustentabilidade local, ressaltando que ninguém está dificultando ou facilitando o processo.

A ministra também questionou as críticas direcionadas a elas, enfatizando o papel fundamental dos povos indígenas na proteção das florestas e sugerindo que as críticas podem ser uma projeção de responsabilidades não assumidas por outros.

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