Malas de turistas brasileiras presas na Alemanha foram trocadas, diz PF
Quadrilha se aproveitou de um ponto cego nas câmeras de segurança para trocar as etiquetas ds malas
A Polícia Federal (PF) afirmou que as etiquetas das bagagens de Kátyna Baía e Jeanne Paollini, brasileiras presas na Alemanha por tráfico internacional de drogas, foram trocadas em um ponto cego da câmera de segurança do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
“A Polícia Federal conseguiu comprovar que aquelas passageiras são inocentes. Indicando quem seriam realmente os culpados do fato do crime ocorrido”, destaca Bruno Gama, delegado da Polícia Federal - GO.
A superintendente da PF-GO, Marcela Rodrigues, afirmou que o conteúdo probatório da investigação está sendo transmitido para autoridades na Alemanha. No entanto, a justiça alemã quer que as provas cheguem pelo governo brasileiro.
Na última semana, seis pessoas envolvidas na quadrilha responsável pela troca das malas de Kátyna e Jeanne foram presas.
A Polícia Federal também identificou quem é a pessoa que fez o despacho das malas para a área restrita. É uma funcionária da Gol que admitiu fazer parte do esquema. Na casa dela, a PF apreendeu R$ 43 mil em dinheiro. Ela é a única integrante da quadrilha que ainda está em liberdade por decisão da Justiça.
De acordo com a concessionária que administra o aeroporto, o manuseio das bagagens é de responsabilidade das empresas aéreas. A Latam, empresa pela qual as brasileiras viajaram, disse apenas que colabora com a investigação e que está em contato com familiares das brasileiras presas.
Em nota, a GOL diz que está à disposição das autoridades para colaborar no que for necessário e após a conclusão da investigação tomará as medidas cabíveis.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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