INSS vai acabar com o atual modelo de prova de vida de segurados
Informação foi dada pelo presidente do órgão, José Carlos Oliveira
Aposentados, pensionistas e demais cidadãos que recebem benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não precisarão mais sair de casa para fazer a prova de vida. A informação foi dada pelo presidente do órgão, José Carlos Oliveira, nesta quarta-feira (2), ao discursar em cerimônia no Palácio do Planalto que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro. O governo passará a usar outros tipos de dados para confirmar se a pessoa está viva, podendo inclusive ir à residência do beneficiário para a prova biométrica caso não encontre as informações que precisa. As informações são do G1 Nacional.
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A comprovação de prova de vida serve para evitar fraudes e garante a manutenção do pagamento. Atualmente, 36 milhões de brasileiros se deslocam a uma agência para fazer a prova de vida, dos quais 5 milhões têm mais de 80 anos de idade, segundo o INSS.
A partir de agora, a "obrigação" de fazer a prova de vida é do próprio órgão. José Carlos Oliveira deu os seguintes exemplos que servirão para o governo comprovar que uma pessoa está viva: se o cidadão renovar o passaporte; se o cidadão tirar carteira de identidade ou renovar o documento; se o cidadão votar; se o cidadão fizer transferência de imóvel; se o cidadão fizer transferência de veículo; se o cidadão fizer uma operação na iniciativa privada.
Também serão aceitos emissão ou renovação de carteira de motorista; registros de vacinação; e registro de consultas no SUS. "Se caso nós não encontramos um movimento do cidadão em uma dessas bases, mesmo assim, o cidadão não vai precisar sair de casa para fazer a prova de vida", afirmou o presidente do Instituto. "O INSS proverá meios, com parcerias que fará, para que o servidor, o correio, para que essa entidade parceira vá na residência e faça a captura biométrica na porta do segurado. Para que o segurado não saia mais da sua residência", acrescentou.
A medida entrará em vigor quando for publicada no "Diário Oficial da União", mas Oliveira não informou quando isso acontecerá.
De acordo com o governo, o INSS tem até 31 de dezembro deste ano para implementar as mudanças necessárias. "Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da comprovação de vida fica suspenso", informou o governo.
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