Impressão digital canina? Saiba por que o focinho do seu cachorro é único

A superfície do focinho dos cães apresenta padrões únicos de ranhuras e sulcos que começam a se formar ainda na fase de filhote

O Liberal
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Os cães são amplamente reconhecidos por seu olfato apurado e sua fidelidade, mas há uma curiosidade sobre eles que nem todo mundo conhece: cada cachorro possui um padrão único no focinho, semelhante a uma impressão digital. Essas marcas, formadas por sulcos e linhas específicas, são exclusivas de cada animal e não se repetem, nem mesmo entre cães da mesma raça.

Assim como ocorre com as digitais humanas, essas marcas podem ser usadas para identificar os cães. Algumas empresas de tecnologia já exploram essa característica para criar sistemas que auxiliam na localização de animais perdidos.

Vale ressaltar que a identificação pelo focinho ainda é uma tecnologia em desenvolvimento, funcionando como um recurso complementar ao microchip, que continua sendo o método mais seguro e amplamente utilizado para esse fim.

Como funciona essa "impressão digital canina"?

A superfície do focinho dos cães apresenta padrões únicos de ranhuras e sulcos que começam a se formar ainda na fase de filhote e permanecem inalterados ao longo da vida do animal.

Mesmo que o cão envelheça ou tenha mudanças na aparência devido à pelagem, seu padrão nasal se mantém o mesmo.

Além disso, a umidade natural do focinho desempenha um papel importante, pois, além de ajudar na captação de odores, realça os detalhes da pele. Isso facilita a leitura dessas marcas por câmeras ou aplicativos que registram a identidade do cão, permitindo sua identificação caso ele se perca.

Tecnologia a favor da identificação de cães

Com os avanços tecnológicos, já existem aplicativos que utilizam inteligência artificial para escanear e armazenar a impressão nasal dos cães, funcionando de forma parecida com o reconhecimento facial humano.

Para identificar um animal, basta tirar uma foto de seu focinho, e o sistema compara a imagem com um banco de dados em questão de segundos.

Essa inovação tem sido especialmente útil para abrigos e ONGs, que podem cadastrar cães resgatados e facilitar sua devolução aos tutores.

Impressões digitais: uma característica comum entre cães e humanos

O uso de características naturais do corpo para identificação não é novidade. No caso dos humanos, as impressões digitais são utilizadas em documentos e sistemas de segurança há mais de um século. Agora, os cães também podem se beneficiar desse tipo de tecnologia, garantindo uma forma precisa de identificação.

Enquanto as pessoas utilizam as digitais dos dedos para comprovar sua identidade, os cães contam com o padrão do focinho como uma espécie de "assinatura biológica".

Essa descoberta não só reforça a individualidade de cada animal, mas também abre portas para novas maneiras de garantir a segurança e o bem-estar dos pets na era digital.

*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)

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