Homem armado interrompe gravação e ameaça repórter ao vivo; vídeo

A jornalista Daniela Carla precisou se retirar às pressas do Morro do Cabral após o ocorrido

Maiza Santos

Uma repórter foi ameaçada ao vivo por um homem armado, na manhã desta quinta-feira (21), durante o programa "Bom Dia Espírito Santo". A jornalista Daniela Carla falava sobre tiroteios nos morros de Vitória, capital do estado, quando interrompeu a narração subitamente e relatou aos apresentadores que havia acabado de ser ameaçada e precisava se retirar do local conhecido como Morro do Cabral.

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Daniela Carla, que fazia uma entrada ao vivo, precisou sair às pressas: “Nós acabamos de ser ameaçados no Morro do Cabral. A gente vai sair daqui agora, um homem armado nos mandou ir embora neste momento. Esse rapaz aqui apontou uma arma para mim. Pouco antes, um comparsa dele passou por aqui e falou que a gente ‘tinha que meter o pé’”, contou ela.

Nervosa, a jornalista explicou a situação aos apresentadores do programa: “A gente vai descer essa escada, porque não quer colocar a nossa vida em risco, mas nós temos vídeos que mostram criminosos com armas pesadas e fuzil em cima do banco de uma praça. Estamos deixando essa região agora porque fomos ameaçado, se der nós voltamos. Estou nervosa, com a voz meio trêmula, mas é normal”, disse Carla.

Um dos 'âncoras' do jornal, Mário Bonella, pediu para a repórter do local sair rapidamente. "Dani, sai daí, Dani. Saia logo. Ela está lá para levar informação a você, mas foi impedida de trabalhar. A Dani vai para o carro, para outra região da cidade, assim que for possível, a gente vai tentar cumprir o nosso trabalho de levar informação para você”, explicou aos telespectadores. Confira:

Nas redes sociais, Daniela desabafou sobre a situação: “Contar histórias é o trabalho primordial de um repórter! É pra isso que eu estava em uma escadaria do Morro do Cabral hoje cedo, pra contar como foram as mais de seis horas de tiroteio que moradores inocentes foram obrigados a suportar! Mas assim como se acham no direito de tirar a paz de pessoas de bem, criminosos acham que podem nos impedir de contar o que eles fizeram e de cobrar segurança por parte das autoridades? Não podem! Fizemos nosso trabalho!", escreveu ela.

(*Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)

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