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Grávida morta em acidente de trânsito há dois meses é intimada a depor; entenda

O caso inusitado aconteceu em junho, quando a família recebeu a notificação para a jovem comparecer à delegacia

Paula Figueiredo
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Uma grávida de 19 anos, identificada como Manuela Queiroz, morta em um acidente de trânsito há dois meses, foi intimada pela Polícia Civil para prestar depoimento em Curitiba. O caso inusitado aconteceu em junho, quando a família recebeu a notificação para a jovem comparecer à delegacia.

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"Eu não sei como funciona isso, esse tipo de coisa, de documentos, mas a gente ter que ir na delegacia para falar 'olha, minha filha não tem como depor porque ela não está mais aqui' é, no mínimo, muito revoltante", comentou Adriana Queiroz, mãe da jovem. Manuela foi chamada para testemunhar em outra investigação, em que o motorista que gerou o acidente denuncia a Polícia Militar por agressão. Ele alegou não ter feito o teste do bafômetro por ter sido agredido pelos policiais. 

Intimação errada

No dia 4 de julho, data marcada na intimação para Manuela comparecer à delegacia, os pais da jovem foram até o local para esclarecer o erro. "Quando a gente chegou na delegacia e fomos atendidos, a gente explicou que a Manuela havia sido intimada mas como ela não podia comparecer, a gente foi no lugar dela", disse. A Polícia Civil reconheceu que errou ao intimar a vítima

image A jovem morta há dois meses foi intimada na condição de testemunha. (Foto: Reprodução/RPC)

O acidente

Segundo a polícia, a vítima e o marido estavam em um carro que foi atingido pelo veículo de Samuel Alisson. Na ocasião, ele dirigia embriagado e furou a preferencial. A jovem, grávida de seis meses, morreu juntamente com a criança. Samuel foi preso em flagrante por lesão corporal qualificada e embriaguez ao volante.

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Luiz Cláudio Fernandes, editor web de O Liberal.com)

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