Governo Lula detecta novos indícios de ataques em Brasília e outras capitais; STF é acionado
A mobilização tem sido chamada de “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder”. Todas as capitais devem aderir nesta quarta-feira (11)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) após novas ameaças de ataques em Brasília serem detectadas na noite desta terça-feira (10). O Governo Federal recebeu a informação de que teria mais uma manifestação programada ocorrer no espaço da Praça dos Três Poderes. As informações são da colunista Malu Gaspar, de O Globo.
O Telegram, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), é o principal canal de divulgação e alinhamentos dos protestos contra as federações. A mobilização tem sido chamada de “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder”. E pelo conteúdo, manifestantes radicais de todas as capitais devem aderir ao ato nesta quarta-feira (11), inclusive na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal.
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Em nota, a AGU afirma que “se observa nova tentativa de ameaça ao Estado democrático de Direito, o qual deve ser salvaguardado e protegido, evitando-se para tanto o abuso do direito de reunião, utilizado como ilegal e inconstitucional invólucro para verdadeiros atos atentatórios ao Estado democrático de Direito", alerta.
De acordo com o documento enviado pela AGU, foram identificados cinco grupos de radicais. A expectativa da instituição é que os responsáveis sejam identificados e que o Supremo, por meio do ministro Alexandre de Moraes, possa bloquear as contas dos usuários envolvidos. A instiuição caracterizou o caso como uma “nova ameaça ao Estado democrático de Direito”.
Ainda sobre os atos do último domingo (8), a Advocacia Geral da União afirmou ao STF que “o mundo, estarrecido, assistiu à tentativa de completa destruição do patrimônio material e imaterial, além de todos o simbolismo que carregam das instituições democráticas. Estas resistiram e se fortaleceram. O patrimônio será reparado, infelizmente, à custa de todo o erário”, sustenta o órgão.
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