Governo brasileiro tenta repatriação de 1,7 mil brasileiros na região do conflito Israel-Hamas
Itamaraty afirma que, até o momento, há registros de três brasileiros desaparecidos na área
O Ministério das Relações Exteriores, por intermédio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, Israel, e do Escritório de Representação em Ramalá, cidade palestina na Cisjordânia, divulgou que cerca de 1,7 mil brasileiros na região afetada pelo conflito entre Israel e o Hamas manifestaram interesse na assistência do governo brasileiro para retornar ao país. O Itamaraty também comunicou que, até o momento, há registros de três brasileiros desaparecidos na área.
A solicitação para repatriação foi realizada por meio de um formulário disponível no site da embaixada no Oriente Médio. A maioria dos interessados é composta por turistas hospedados em Tel Aviv e Jerusalém. Eles serão incluídos em uma lista de prioridades que inicialmente dará preferência aos brasileiros residentes no Brasil e que não possuem passagem aérea.
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Governo desaconselha qualquer viagem à região de conflito
Embora o governo brasileiro já tenha anunciado a programação de seis voos para resgatar seus cidadãos, tem desaconselhado qualquer viagem à região. Dada a incerteza em relação à disponibilidade desses voos, o Itamaraty reforça a recomendação para que todos os brasileiros que tenham passagens aéreas ou recursos para adquiri-las considerem a opção de embarcar o mais rápido possível em voos comerciais do Aeroporto Ben Gurion, que continua em operação.
Os voos das aeronaves do governo brasileiro para repatriação dos cidadãos receberam autorização das autoridades israelenses. O primeiro avião designado para essas operações já está em Roma, Itália, enquanto o segundo decolará de Brasília na tarde desta segunda-feira (9).
Em paralelo, o Escritório de Representação Brasileiro em Ramalá está implementando um plano de evacuação dos brasileiros na região em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo, Egito.
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