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Fotógrafa registra parto de bebê empelicado e fotos viralizam; veja

Condição em que o bebê nasce envolto pela bolsa amniótica é rara

Emilly Melo
fonte

Uma fotógrafa conseguiu registrar um momento raro durante um parto, que aconteceu na última segunda-feira (2), no Hospital São Paulo, em Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais. Ludmila Gusman, que já acompanhou 187 nascimentos durante os nove anos de carreira, registrou o nascimento do pequeno Nicolas, que veio ao mundo empelicado e de um parto cesárea com 3,38 kg e 51 cm. Com informações do Correio Braziliense.

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O fenômeno raro acontece em 1 a cada 80 mil partos. Nesta condição, a criança nasce envolta pela bolsa amniótica, que é a membrana que serve para que o bebê recebe nutrientes e oxigênio da mãe durante a gestação. Geralmente, ao nascer, essa membrana se rompe ainda durante o parto, mas não foi o que aconteceu com Nicolas. Veja:

“Por ser raro, era um desejo muito grande, acho que de todo fotógrafo de parto, de estar naquele momento, de fazer esse registro. Para minha sorte, eu tive esse presente de Deus no parto do Nicolas”, confessa a fotógrafa. Ela conta que, nas primeiras fotos, antes da retirada do bebê, percebeu que havia a membrana. “Mas, geralmente, ela arrebenta, porque ela é muito fina, então nem criei expectativa”, lembra.

Quando o médico foi puxando o bebê, ela teve a confirmação: empelicado. “Eu nem sei te falar como fiz as fotos, porque foi tudo muito rápido. Eu me sinto escolhida e privilegiada por estar naquele momento e poder passar essa imagem para frente”, afirma. O momento durou apenas alguns segundos, em seguida, o médico terminou o parto e a membrana se rompeu.

A fotógrafa compartilhou o registro nas redes sociais. Em pouco tempo, as imagens viralizaram. Para Ludmila, elas impressionam porque não mostram somente o nascimento: “As fotos são uma mensagem de vida, não é só a imagem de um bebê empelicado, é uma imagem de esperança, amor, otimismo, traz muitas vibrações positivas e é disso que a gente está carente.”

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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