Deolane,Virginia e Carlinhos Maia são processados por mulher que perdeu R$ 350 mil em jogos de azar
A mulher afirma que entrou nos sites de aposta por curiosidade, pois os influenciadores mostravam que ganhavam quantias altas de dinheiro apostando valores baixos
Uma mulher de Goiânia entrou com uma ação na justiça contra os os influenciadores Carlinhos Maia, Deolane Bezerra e Virginia Fonseca por ter perdido um valor de R$ 322 mil após ser influenciada a apostar em jogos de azar.
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Em entrevista à TV Anhanguera, a mulher, que pediu que sua identidade fosse mantida em sigilo, relatou que começou a apostar em setembro de 2023, enquanto estava de férias. Ela afirma que entrou nos sites de aposta por curiosidade, pois os influenciadores mostravam que ganhavam quantias altas de dinheiro apostando valores baixos.
À medida que foi perdendo dinheiro, ela começou a apostar valores mais altos na tentativa de recuperar suas perdas. Com isso, acabou perdendo todo o dinheiro da herança do pai.
“Eu me deparei com as postagens dos stories deles divulgando, incentivando a jogar na plataforma. Eles divulgam que apostam R$ 50 e ganham R$ 5 mil, para iludir as pessoas. Foi onde eu entrei e fui só perdendo. Tentei restituir e acabou indo toda a herança do meu pai”, contou.
A mulher teve mais problemas psicológicos e precisou ficar internada em certo ponto. Ela também afirmou que não conseguia dormir por causa da situação e usava remédios controlados. No processo de dano material e moral, ela pede uma indenização total de R$ 1,1 milhão.
Além dos influenciadores, a mulher também está processando a Esportes da Sorte, que é alvo da Operação Investigation que resultou na prisão da advogada Deolane Bezerra, e outras três facilitadoras de pagamentos.
Ao G1, a equipe de Virginia Fonseca ressaltou que encerrou parceria com a Esportes da Sorte em maio deste ano. Já Deolane voltou para prisão nesta terça-feira (11), após descumprir medidas cautelares e ter a prisão domiciliar revogada pela Justiça.
*(Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)
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