Crianças estão entre vítimas de tiros em escola em São Paulo

Informações da polícia indicam que há 10 mortes, incluindo atiradores

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Integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de São Paulo estão na manhã desta quarta-feira (13) na Escola Estadual Raul Brasil, no Jardim Imperador, em Suzano, na Grande São Paulo, após informações de que um tiroteio no local deixou pelo menos 10 mortos e 10 pessoas feridas, inclusive crianças. Há suspeitas de que dois atiradores invadiram o colégio e fizeram disparos. Todo o quadrilátero da escola foi fechado.

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Entre os mortos estão cinco crianças, dois funcionários do colégio e dois suspeitos de serem os atiradores, que estavam encapuzados e teriam cometido suicídio. O tio de um dos atiradores também foi baleado enquanto tentava impedir o sobrinho de cometer o massacre. Marcelo Salles, comandante geral da Polícia Militar de São Paulo disse que os assassinos tinham um revólver e uma besta (arma medieval que dispara flechas) com flecha. Uma jovem se fingiu de morta e conseguiu sobreviver.

A Polícia averiguava outra situação nas redondezas e ouviu os gritos vindos da escola e se dirigiu ao local.

Informações preliminares indicam que o caso ocorreu por volta das 9h30. Uma mochila com um artefato ainda não identificado, que pode ser uma bomba, foi encontrada no local.

O atentado causou caos e pânico. Estudantes saíram correndo e se abrigaram em lojas próximas. O governador João Doria (PSDB), assim que foi informado do ocorrido, foi ao local, em Suzano.

"Estou muito impactado com tudo o que vi nessa escola", disse o governador em coletiva. "É a cena mais triste que já vi na vida", completou. Dória disse também que a diretora afirmou que os atiradores não eram ex-alunos. Mais cedo, o governador disse que havia cancelado a agenda do dia.

Em dezembro, um atirador abriu fogo na Catedral Metropolitana de Campinas (SP), matando cinco pessoas no total. O atirador se suicidou após os disparos.

Já em abril de 2012, um homem armado invadiu uma escola no Rio de Janeiro e disparou contra estudantes, matando 12 alunos antes de ser atingido pela polícia e cometer suicídio.

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