Ciro Gomes é hostilizado e troca ofensas com apoiadores de Bolsonaro; vídeo

Ciro Gomes foi hostilizado durante visita à maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, a Agrishow, em Ribeirão Preto. Enquanto andava pelos estandes, ele foi insultado e sofreu tentativas de agressão física de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o momento que o pré-candidato a presidente da República bate boa com militantes bolsonaristas. O caso ocorreu na tarde desta terça-feira (28). As informações são do G1 Nacional.

Em um dos registros, Ciro parece tentar atingir uma pessoa. Não fica evidente, entretanto, se ele consegue concretizar a agressão.

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Nas imagens, é possível ouvir gritos de "Mito" - expressão utilizada por apoiadores para se referirem ao chefe do Executivo - e "Bolsonaro" enquanto Ciro Gomes caminha pelo local. Na sequência, Ciro, que é opositor do presidente, questiona: "Mito? Roubou tua mãe ou comeu ela?". Ao que o militante responde: "Comeu não, meu filho".

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Após passar pelos expositores da feira, Ciro concedeu uma entrevista coletiva e comentou a confusão, chamando os apoiadores de Bolsonaro de "nazistinhas". “Não teve bate boca. Meia dúzia de nazistinha [gritaram] 'Nordestino, cearense, vai embora, Bolsonaro, mito'. E eu digo: 'Ladrão da rachadinha'. Só isso".

Por meio do Instagram, Ciro Gomes usou a conta pessoal para publicar uma nota de esclarecimento, onde afirma que reagiu após ser insultado e ter sofrido tentativas de agressão física. "Ciro Gomes visitava a maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, a Agrishow, em Ribeirão Preto, quando foi insultado e sofreu tentativas de agressão física por militantes bolsonaristas. Os agressores agiram com violência e com profundo preconceito contra nordestinos, atacando com forte conotação racista a sua origem cearense. Ciro reagiu à altura e lamenta ter sido forçado a agir com veemência. Mas entende que esse tipo de comportamento fascista deve ser enfrentado, ou as milícias bolsonaristas se sentirão no direito de atacar a todos, inclusive a quem não consiga se defender".