Chefão do tráfico internacional é preso pela PF na fronteira com o Paraguai
O suspeito é considerado um dos principais membros de uma organização criminosa responsável pelo controle do tráfico internacional de drogas entre Brasil e Paraguai.
Nesta terça-feira (20), durante uma operação em Ponta Porã (MS), cidade situada na fronteira entre Brasil e Paraguai, a Polícia Federal efetuou a prisão de Antônio Joaquim Mota por suspeita de tráfico internacional de drogas, de forma preventiva.
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Antônio Joaquim Mota, conhecido como "Tonho" no meio criminoso, é o pai de Antônio Joaquim Mota Jr., também conhecido como "Dom". O filho do suspeito fugiu de helicóptero um dia antes da deflagração da operação pela Polícia Federal, que tinha como objetivo prendê-lo, em 30 de julho do ano passado.
Conforme informações de fontes relacionadas à operação que resultou na prisão de Antônio Joaquim Mota, o suspeito é considerado um dos principais membros de uma organização criminosa responsável pelo controle do tráfico internacional de drogas entre Brasil e Paraguai.
Após sua prisão, "Tonho" foi transportado de helicóptero de Ponta Porã para Campo Grande e deverá ser encaminhado ao Presídio Federal de Campo Grande.
Antônio Joaquim Mota é pai de Motinha, que permanece foragido por envolvimento em tráfico internacional de drogas. De acordo com investigações, a família Mota está inserida nas estruturas do crime organizado na fronteira e desempenha um papel crucial na ligação entre a droga produzida no Paraguai e outros países.
O "Clã Mota" é composto por Antônio Joaquim da Mota, conhecido como Tonho, seu filho Dom, sua irmã Cecyzinha Mota e sua mãe Cecy Mota, todos investigados por lavagem de dinheiro. A família possui laços estreitos com outros líderes do narcotráfico e está envolvida em atividades criminosas desde a década de 1970.
A organização criminosa liderada pela família Mota se especializou no tráfico de cocaína. Segundo as autoridades policiais, o "Clã Mota" é uma organização criminosa que movimentou toneladas de cocaína do Paraguai para portos brasileiros, utilizando as rotas do tráfico de Mato Grosso do Sul, e posteriormente para a Europa.
Dom, filho de Tonho, está na lista de difusão vermelha da Interpol, uma organização internacional que facilita a cooperação policial em nível global e o combate ao crime.
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