Censo 2022: Coleta domiciliar começa nesta segunda-feira (1º) 

Servidores devem visitar mais de 850 mil domicílios da Região Metropolitana de Belém

Emilly Melo
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Começa na próxima segunda-feira (1) a coleta domiciliar feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fase mais importante do Censo Demográfico 2022. Nesta etapa, os recenseadores visitam todos os domicílios para realizar o levantamento das características de quem vive no país. As informações farão parte de bancos de dados oficiais que devem pautar o futuro do Brasil pelos próximos 10 anos

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No Pará, mais de 7 mil servidores temporários vão atuar em todos os 144 municípios, visitando mais de 2 milhões de residências em todo o Estado. Só na Região Metropolitana de Belém (RMB) são estimados cerca de 850 mil domicílios a serem visitados. Os primeiros resultados do Censo 2022 devem ser divulgados a partir do primeiro semestre de 2023. 

Para garantir a segurança dos moradores, a identidade do recenseador pode ser checada, solicitando a ele a matrícula (ou RG e CPF). A checagem pode ser feita pelo número 0800 721 8181 ou no site respondendo.ibge.gov.br em “verifique identidade do recenseador”.

Pela primeira vez, foram considerados os territórios quilombolas delimitados pelo Incra e pelos institutos estaduais de terra e agrupamentos identificados pelo IBGE. São mais de 5.972 localidades quilombolas no país. 

A coleta também contará a população com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil. O questionário terá como um dos itens a pergunta: “Já foi diagnosticado (a) com autismo por algum profissional de saúde?”.

Coleta de informações

Os moradores terão três opções para fornecer as informações: entrevista presencial, que será feita pelo recenseador, domicílio; autopreenchimento pela internet, que neste caso requer que o morador informe ao servidor que prefere responder pela internet, para que seja fornecido uma “chave” de acesso virtual; e a entrevista por telefone, que também exige uma “chave” fornecida pelo recenseador durante a visita. 

Serão aplicados dois tipos de questionários: o “básico” (do universo) e o “ampliado (da amostra). O primeiro tem 26 questões, é aplicado em 100% dos domicílios, e inclui as características do domicílio, características dos moradores e mortalidade. Já o segundo, tem 77 questões, e é aplicado em cerca de 10% dos domicílios. Além das perguntas do “básico”, inclui também perguntas sobre nupcialidade; característica do arranjo familiar; fecundidade; religião; pessoas com deficiência; migração; educação; trabalho e rendimento; deslocamento para trabalho; autismo, entre outros.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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