Celular seguro: saiba mais sobre o app que governo lança nesta terça-feira para inibir roubos
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos são parceiros da iniciativa
O governo federal lança, nesta terça-feira (19), o serviço Celular Seguro para inibir roubos de smartphones, bloqueando o acesso de bandidos à linha telefônica e a aplicativos de bancos. Por meio de um aplicativo e site, o dono do aparelho poderá avisar várias instituições de uma vez sobre o roubo ou perda do celular. A iniciativa conta com a parceria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos.
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Como vai funcionar
- Quem se cadastrar previamente, poderá registrar uma "ocorrência" no aplicativo, se tiver o celular roubado, furtado ou perdido.
- Operadoras de telefonia e bancos vão receber o alerta de roubo, furto ou perda ao mesmo tempo.
- O serviço pretende agilizar notificações a terceiros sobre roubos, furtos e perdas de celulares, através da parcerias entre o governo e instituições, entre elas a Anatel, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e instituições financeiras.
- A parceria poderá ser ampliada com operadoras de celular, que poderá bloquear o chip, e não apenas o celular, impedindo o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo.
- A expectativa é de que a expansão seja implementada em janeiro de 2024, segundo o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, em entrevista ao G1 Nacional.
- iFood, Uber, 99, Mercado Livre e Nubank também podem aderir ao programa.
Bloqueio imediado
Não há garantia de bloqueio imediato. Segundo o G1 Nacional, alguns bancos participantes citam bloqueio imediato, mas outros têm prazo de até meia hora, a partir do recebimento do alerta feito pelo app. Além disso, a associação de operadoras de telefonia fala em até 6 horas para encaminhar o pedido às operadoras e mais 1 dia útil para a linha ser bloqueada.
Os aparelhos também não ficarão totalmente inutilizados, já que os sistemas devem ser bloqueados para que isso ocorra. Até o momento, os principais desenvolvedores, Google (Android) e Apple (iOS), não estavam na lista de parceiros.
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